25/03/2007

7 anos após a sua morte, continua vivo dentro daqueles que o admiravam


2000 – Sábado – 25 / Março...
O concelho de Seia, perdia no sentido lacto da verdadeira
amizade, um bom amigo! Um viandante de espírito com plenitude em todas as suas experiências, completo de humanismo e humildade, sem segundas intenções! Acreditava na vida, são, claro, transparente.Possuía um coração alegre como o das crianças.Perdia-se um homem íntegro!Referir seu nome? Não valerá a pena! Acho que ficou bem gravado no coração daqueles em que tocou, ensinou, amou, ajudou, orientou... e sobretudo, criou! Saber recordar com alegria, embora com laivos de saudade, é essencial, faz bem à alma, tal como saber escutar o que nos transmitem, plenos valores humanos e boa-fé! Dotado de uma sensibilidade e afectividade, fazia-nos entrar em contacto num mundo de cores, pintadas com as suas sonoras gargalhadas! A maior parte das pessoas fala, mas não comunica! Fala, para desabafar, para se exibir, para se valorizar, para dominar, para controlar, porque está aborrecida, por hábito... porque a comunicação tem que ter alegria! Humilhação mata! Era assim, o amigo que todos nós ainda hoje recordamos. Porquê? Simplesmente pela sua característica de ser muito alegre! Na cabeça daquele menino, nascido a 11 de Janeiro de 1955, na bela aldeia de Torroselo... fervilhavam sonhos, tantos sonhos, desde criança. De feitio irrequieto... Porém, no período mais feliz da sua vida, como uma “bomba”, da qual ninguém espera... desapareceu!Recordar o passado com tristeza? Não!

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