PSD mostrou 'que não é saco de gatos'
Agradecendo aos militantes que se envolveram nestas eleições internas, Passos Coelho defendeu que a sua acção foi uma ‘mostra de que o PSD não está dividido, não está balcanizado e não é um saco de gatos’. E por isso, diz quer contar com todos os militantes – e os seus rivais nestas eleições não são excepção. Sobre José Pedro Aguiar-Branco e Paulo Rangel – dois dos candidatos derrotados nestas directas -, Passos Coelho disse que espera poder contar com ambos ‘na primeira linha da acção política nacional’ e nos órgãos nacionais do PSD. Quanto à liderança da bancada parlamentar (agora deixada vaga por Aguiar-Branco, por opção própria), Passos Coelho disse apenas que respeitará 'a decisão do grupo parlamentar qualquer que ela seja'. O novo líder social-democrata estendeu também o mesmo apelo a Manuela Ferreira Leite, que agora termina funções à frente dos social-democratas, dizendo que espera poder contar com o seu contributo.
O dia seguinte
De olhos postos no dia seguinte, Pedro Passos Coelho recordou a todos os militantes laranja que chegou agora o tempo de começar a preparar o próximo Congresso social-democrata, agendado para os dias 10 e 11 de Abril, em Cascais. E não faltou uma mensagem para o Governo de José Sócrates: Passos Coelho diz que os social-democratas estão ‘disponíveis para ajudar o Governo a ultrapassar as dificuldades em que o país se encontra’, mas assegura que o partido ‘não andará com o Governo ao colo, nem suportará o que não concorda’.
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