07/04/2014

MELHOR BLOG EUROPEU DE GASTRONOMIA E VIAGENS É PORTUGUÊS

NelsonCarvalheiroTravelFood / Facebook
Nelson Carvalheiro visita a famosa Chef Ninny em Kerala, na Índia
Nelson Carvalheiro visita a famosa Chef Ninny em Kerala, na Índia
O português Nelson Carvalheiro venceu o European Travel Blogger Award com um blog dedicado às viagens e à gastronomia e as consequências já se notam: mais convites para se deslocar e contar o que vê e come.
A distinção a nível europeu do blog, Nelson Carvalheiro Travel&Food,  surgiu depois de duas fases, a primeira das quais com 250 ‘bloggers’ inscritos. A seleção foi feita depois pelo júri da Feira Internacional de Turismo de Espanha (Fitur) e os escolhidos colocados em votação pública.
O prémio foi entregue no final de fevereiro, em Madrid, a este português que fez carreira na hotelaria, nomeadamente como diretor do Palácio Belmonte, em Lisboa, e do Sintra Boutique Hotel, como relatou à agência Lusa.
Foram os elogios dos turistas a quem mostrava o país que serviram de mote para “criar uma plataforma de histórias e fotografias de viagem”.
Nelson Carvalheiro
Nelson Carvalheiro
O trabalho no blog é “meramente facilitar a inspiração e o desejo do meu público em viajar e repetir as experiências que eu vivi e que recomendo”, resumiu Nelson Carvalheiro à Lusa.
“Após o prémio, o número de convites para viajar não pára de chegar, sendo que tenho viagens planeadas para Dublin, Ibiza, Açores, Copenhaga e Tavira”, garantiu o português, que quer muito ir às ilhas Quirimbas, no Norte de Moçambique, por ser um “lugar extremamente fascinante e pouco conhecido”.
As experiências são relatadas a partir de Berlim, onde mora, e na sua memória tem, mais recentemente, a deslocação de seis semanas à Índia.
“Posso dizer que Varanasi ocupa o 1.º lugar das experiências de viagem mais intensas que já vivi”, contou o viajante, referindo o “verdadeiro choque psicológico, mental e sensorial para quem viaja do Ocidente”.
Uma viagem aérea com turbulência é o que mais assusta o blogger, que recorda uma chegada a Lisboa, proveniente de Los Angeles, com uma aterragem marcada para o pior momento de uma tempestade.
Na primeira tentativa de aterragem, recordou, ouviam-se “gritos e rezas de aflição dos passageiros” e na segunda aproximação a terra as hospedeiras também já rezavam.
“Com os motores em máxima rotação, voámos para Madrid, onde aterrámos sem problemas.
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