GNR entrega roupa a crianças
É mais uma iniciativa do Tenente Coronel Cunha Rasteiro que já nos habituou ao longo dos anos a grandes acções de solidariedade por parte da GNR.
Quatro instituições sociais da Guarda de apoio a crianças e jovens
desfavorecidos receberam ontem mais 500 artigos contrafeitos apreendidos pelo
Comando Distrital da GNR, a somar aos 3500 que já haviam sido doados este ano.
A GNR da Guarda informa que em 2011 foram
apreendidas 30 mil peças de vestuário no valor de um milhão de euros. Este ano
o número baixou para 10 mil artigos, avaliados em 400 mil euros. Parte das
peças foram ontem doadas à Casa da Sagrada Família e Outeiro de S. Miguel, na
Guarda, à Associação Sócio-terapêutica de Almeida e à Santa Casa da
Misericórdia de Celorico da Beira.
O tenente-coronel Cunha Rasteiro explicou que foram entregues às instituições "calças, camisas, sapatos e botas que a guarda apreendeu por crime de contrafacção". A maioria dos artigos foi apreendida na feira de Vilar Formoso.
O que diz quem recebeu a roupa:
"É uma dádiva muito importante. Destruí-la [a roupa] acho que é um crime, tendo em conta a crise que há. Estamos agradecidos e que continuem a fazer doações deste género, porque ajudam muito as instituições", disse à Lusa Encarnação Freitas, da Casa da Sagrada Família, que apoia 20 crianças e jovens com idades entre 07 e 26 anos.
Manuel Pinheiro, da ASTA, de Almeida, que apoia 36 jovens com deficiência mental, disse que a iniciativa dos tribunais e da GNR "é de louvar".
O responsável reconheceu tratar-se de "uma excelente prenda de Natal e de Ano Novo" para os utentes da instituição.
"Era um crime deitar isto fora. Dá imenso jeito", observou Ascenção Santos, do Outeiro de S. Miguel, instituição que acolhe 37 rapazes com idades entre 8 e 21 anos.
Manuel Pinheiro, da ASTA, de Almeida, que apoia 36 jovens com deficiência mental, disse que a iniciativa dos tribunais e da GNR "é de louvar".
O responsável reconheceu tratar-se de "uma excelente prenda de Natal e de Ano Novo" para os utentes da instituição.
"Era um crime deitar isto fora. Dá imenso jeito", observou Ascenção Santos, do Outeiro de S. Miguel, instituição que acolhe 37 rapazes com idades entre 8 e 21 anos.