17/08/2016

"MEMÓRIAS Fazer História".

"MEMÓRIAS Fazer História".
Uma edição de autor.
Pe. Dr. António Alves de Campos.
Numa das várias visitas que fez a minha casa aqui em Torroselo, mais precisamente em 2012, o meu primo e amigo Pe. Campos ofereceu-me, talvez, o último livro por si escrito e publicado.
"MEMÓRIAS Fazer História" é assim o seu título.
A dedicatória revela precisamente a amizade que tinha por mim que era reciproca, evidentemente.
"Para o Luis: Com um abraço de viva recordação e de muita estima e consideração". O autor, Lisboa 4 de Maio de 2012.


Neste dia triste em que recebemos a noticia da sua morte publico em sua memória o Prefácio. Um Prefácio que neste dia em que está prestes a sepultar é lido e "entranhado" de forma diferente, muito diferente. Sentida.
1 PREFÁCIO
"Foi no exercício das funções de Sacerdote e de Assistente Nacional da Mocidade Portuguesa que, muitas vezes, tivemos a oportunidade de sentir e de comprovar que o que íamos fazendo tinha ou parecia que tinha um sentido e um sabor de alguma importância "histórica".
Quer dizer que também nós, tantas vezes, com o que íamos fazendo - atos ou atividades mais ou menos relevantes - íamos igualmente "fazendo história". "Fazer história" que belo e nobre é para quem quer que seja!
Foi o caso, por exemplo, que aconteceu quando, um dia, tivemos a oportunidade de oferecer umas "lembranças", precisamente para a Capelinha de São Nuno de Santa Maria, inaugurada, com pompa e circunstância, no Palácio da Independência.
Com estas ofertas e evidenciando o seu significado - dizíamos - nós não estamos a praticar um simples ato, inútil e singular, mas, de algum modo, a dar e a registar informação "histórica", a "fazer história".
Com isso, nos conformamos e concordamos com o Doutor Mário Soares,quando, em Setembro de 2011, respondia, em entrevista, a uma pergunta final: "Doutor Mário Soares, agora, com a idade de 87 anos, que lhe resta fazer na vida? - "Resta-me - responde o velho, arguto e experimentado politico - agora resta-me escrever e publicar as minhas "Memórias"!
Precisamente - repetimos também - o que nós sentimos e pensamos, sintonizados na mesma onda e idade".
A. Alves de Campos
2011