30/07/2010

"Os Últimos Moínhos" roda hoje nos Açores às 20h20 no Pavilhão do Mar das Portas do Mar, em Ponta Delgada

O Cine’Eco é um Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental que decorre na Serra da Estrela, em Portugal, e ganha extensão com a exibição de algumas das películas na Região Autónoma dos Açores. Este ano, inserido em plenas comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade, esta iniciativa ganha um novo alento e justificação. Este evento é promovido no arquipélago dos Açores pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e é uma iniciativa que procura promover a temática ambiental junto do grande público, nas mais variadas perspectivas, e a fomentar a discussão de todas as questões ambientais que afectam o mundo. As sessões decorrerão nos dias 29 (das 19 às 23 horas), 30 (das 18 às 22:20) e 31 de Julho (das 18 às 21:20) no Pavilhão do Mar das Portas do Mar, em Ponta Delgada. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar com a Associação Portas do Mar e as sessões são gratuitas e abertas ao público em geral.
Saiba mais em:
Pavilhão do Mar é ecrã de CIne'Eco
O Pavilhão do Mar recebe, entre 29 e 31 de Julho, o XV Cine’Eco, estando em exibição cerca de 15 filmes e vídeos premiados no ano de 2009. A 29 de Julho, entre as 19h00 e as 23h00, no Pavilhão do Mar pode assistir a diversos filmes do XV Festival de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, entre eles o grande vencedor “Pare, Escute, Olhe”. No dia seguinte, as sessões de cinema iniciam às 18h00 e terminam às 22h20,
destacando-se as duas mostras nacionais: “Os Últimos Moinhos” e “Em Nome da Terra”. Para terminar esta edição do Cine’Eco, pode assistir, das 18h00 às 21h20, duas sessões, sendo que vai haver uma especial sobre a Região, intitulada “Viver nos Açores”. Aqui serão apresentados “Gentes das Fajãs” e “Saudades da Terra”. O Cine’Eco, promovido nos Açores pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, conta com o apoio da Associação Portas do Mar.

27/07/2010

Á conversa com Maria José Figueiredo...a Poeta Serrana

No seguimento daquilo que é a "nova" linha editorial deste blogue que pretende entrevistar algumas personalidades Senenses e não só, das áreas culturais, desportivas e sociais que se têm destacado ao longo dos anos com os seus trabalhos, hoje é a vez de entrevistar Maria José Figueiredo, a Poeta Serrana. Poucas são as pessoas no Concelho de Seia que se dedicam à poesia. É com muita honra que publico aqui hoje esta entrevista a esta grande senhora da poesia serrana. Dados biográficos
Nome: Maria José Figueiredo
Data de nascimento: 25/09/1973
Reside em São Romão
Fequentou a Escola Primária de São Romão, Escola Preparatória de Seia, Escola Secundária de Seia. Os primeiros dois anos de escolaridade foram feitos na Alemanha onde estive durante 7 anos.
LS - A partir de que momento decidiu ser poetisa e o que representa para si?
MJ – Não foi algo que tivesse decidido! Apenas, um dia, com os meus treze anos, o meu irmão mais velho ofereceu-me um livro de Florbela Espanca, que li e que me encantou de imediato. A partir daí, escrever era algo que me realizava, me fazia feliz, me completava…. Não voltei a deixar de fazê-lo desde então! Poetisa? Nunca pensei seriamente nisso… Para mim, havia os poemas e eu, numa sintonia perfeita com a alma! Daí o meu brincar quando digo que sou poeta… porque se os poemas vêm da alma, a alma humana não tem sexo!
Agora, escrever os meus poemas, sempre que posso e a vontade me invade significa para mim um mundo inteiro de emoções que só mesmo quem sente este prazer pela escrita o pode compreender!
A poesia representa para mim um longo caminho de histórias, glórias e memórias… Um caminho que percorri só mas de alma cheia!


LS - Já editou alguns livros. Diga-nos quais e em que anos?
MJJá Editei dois livros, ambos de poesia.
Editei o meu 1º Livro, “Pelos Rumos da ilusão” em Dezembro de 2007 e Editei o meu 2º Livro “Aguarela de Poemas” em Maio de 2009.

LS - Tem trabalhado com uma editora ou mais que uma?
MJ
A Editora com quem tenho trabalhado é do Porto, a “Editorial 100”. O Diego, um grande amigo, tem sido um apoio e um crente do meu trabalho apoiando-me sempre. Com esse apoio e confiança consegui realizar o meu mais nobre sonho. Mostrar ao mundo, o quanto a poesia pode ser bela quando libertada nas páginas de um livro! A ele, aos meus amigos e à minha família devo grande parte desta vitória!

LS - Além do lançamento dos livros quais os momentos mais altos que já viveu enquanto poetisa?
MJ Por incrível que pareça, os momentos altos da minha poesia, são todos aqueles em que termino de escrever um poema! Podem não acreditar mas sou capaz de lê-lo umas 5 vezes seguidas… Não sei, talvez por os escrever tão rapidamente, pois nunca me demoro mais que 2 ou 3 minutos, tenha depois a necessidade de me entranhar neles, devorá-los retirar-lhes o que lá pus de mim. E depois encantar-me com a minha própria alma… descobre-se tanto acerca de nós próprios quando escrevemos rápido, sem pensar… Depois, ao analisar o conteúdo temos, por vezes, agradáveis ou inesperadas surpresas! Mas momentos, momentos… O lançamento do meu 1º livro foi a “prima-dona”. Será para sempre um dos ex-líbris da minha vivência como poeta, como ser humano, como amiga, como filha, irmã … como mãe! Mãe do meu melhor poema, o meu filho! Mas também mãe das minhas conquistas e concretizações! É importante levarmo-nos ao empenho de descobrir até onde somos capazes de ir e onde podemos chegar! É muito importante a realização pessoal. Talvez para nos lembrarmos, ou não termos a oportunidade de nos esquecer… Que estamos VIVOS!

LS – Esteve na antestreia do filme “Os Últimos Moinhos” onde declamou dois poemas originais e feitos para aquele filme. Foi importante para si esse momento? Porquê?
MJ
Esse foi um momento único que jamais esquecerei! Pois, não sabia, até aí o que era ter tantos flashes de máquinas fotográficas na minha direcção! Estava constrangida pois não sabia como estar, olhar ou falar!!! Mas tentei manter a calma e não dar muito nas vistas! Foi fantástico! Essa é uma das histórias para contar aos netos!
Um belo dia saí para tomar café com uma amiga, e reencontrei o meu “velho” amigo de liceu… O Luís, que já não via há anos! Então, entre uma conversa animada, eu contei-lhe do meu livro e ele a mim do seu filme! Foi pura química de artes! Ele lembrou-se de me convidar para estar lá e eu, com um sorriso imenso de orelha a orelha, aceita com um orgulho que quase me saia do peito! (e pelos olhos, lol)! Foi incrível. É um projecto imenso, cheio de belezas naturais, culturas efémeras, utopias e quimeras que nos entram pelos poros de todo o corpo para os transpirarmos em arte! Foi, sem dúvida, um dos momentos que jamais será banido do meu mundo interior de memórias. Um momento, em que um grande amigo me deixou, também a mim, brilhar na sua estrela! E, o bom, é que acho que consegui não deixá-lo ficar mal!

LS – Na Casa Municipal da Cultura de Seia fez o lançamento do seu último livro “Aguarela de poemas”. A par da apresentação do livro onde esteve muita gente, foi apresentada uma peça de teatro onde também participou. É o teatro outros dos “amores” da sua vida?
MJ Claro que sim… e a dança, e o cantar, e os filmes, e tudo aquilo que de alguma forma possa associar à poesia. Vejam, a poesia, tem mesmo de se gostar dela, para andar sempre com ela na mão! E nem toda a gente gosta de ler… infelizmente! Então, para mim, a poesia não deveria ser só lida!!! Deveria ser cantada, dançada, berrada ao ar, encenada eu sei lá! Deveríamos mesmo andar com ela na mão. É urgente mudar o cinzento dos momentos e abraçar a aguarela dos dias!
Se pudéssemos transportar a alma de cada um de nós para os instrumentos diferentes das nossas artes, nunca teríamos um só momento cinzento. Por mim, vou continuar sempre a transportar a minha poesia para tudo que mexa e a faça mexer numa sintonia encantada… tipo prozac sem químicos! Da última vez, se bem me lembro, foi uma passagem de modelos, de mil e uma cores e muita música. Prometo, mais projectos, sem promessa de datas. O que não planeamos, é o que mais planeado está dentro de nós!

LS – Actualmente já está a trabalhar noutro livro? Se sim, para quando o lançamento?
MJ Já tenho a estrutura para um novo projecto. Mas estou a mimá-lo e a prepará-lo… não sei, ainda, para quando será essa cegonha! Mas como disse anteriormente, o que não planeamos, é o que mais planeado está dentro de nós. Eu darei noticias na altura certa, podem contar!

LS – No futuro o que espera vir a alcançar enquanto poetisa?

MJ Aquilo que pretendia alcançar como poeta já o consegui. Estou feliz por ter tido a coragem de abrir a alma e deixá-la voar! Agora, é só continuar a deixá-la voar. Onde vai chegar… não sei! Mas o importante é que chegue sempre a um bom porto!

LS – Caso queira referir outras situações que não estejam previstas na entrevista pode fazê-lo neste espaço:
MJ Gostaria de poder dizer-vos só isto:
As palavras simples são mais de nós mesmos do que dos outros… assim como são dos outros mais do que de nós!


Todos temos um valor como seres humanos, não podemos simplesmente ignorá-lo. É isso que faz de nós próprios um jardim habitado aos olhos do mundo! À que cuidar desse jardim para viver nele com serenidade!

Vestigios de um tempo passado - 4

Vestigios de um tempo passado - 3

14/07/2010

OBRIGADO E FELICIDADES TAMBÉM PARA VOCÊS

A todos os que têm desejado felicidades à nossa pequenita que nasceu no dia 11 de Julho, o nosso agradecimento. Assim que tenhamos um pouquito mais de tempo responderemos às centenas de mensagens e e´mails que nos têm enviado.

10/07/2010

Faleceu a mulher mais idosa do Concelho de Seia

"Maria Rosa de Jesus, de 103 anos de idade, natural da Freguesia de Cabeça, Concelho de Seia, foi a enterrar na sua aldeia, no dia 9 de Julho pelas 17 horas. Era conhecida por "Rosa da Boucha", por ser a única moradora da Travessa da Boucha, em Cabeça.Completava 104 anos daqui a 2 meses, ou seja, em 29 de Setembro próximo. Foi casada com António Tavares, de quem teve 11 filhos. Passou os últimos tempos ao cuidado duma instituição de apoio à terceira idade na zona de Lisboa. Apagou-se a chama dalguém que dava testemunho dum tempo difícil, mas cheio de valores."
Continue a ler em: http://cabecaweb.blogspot.com/

08/07/2010

2.ª Entrevista. NUNO PINHEIRO dá a sua opinião sobre a Freguesia onde reside. SANTA COMBA DE SEIA.

No seguimento das entrevistas pelas Freguesias, viajamos hoje até Santa Comba de Seia onde entrevistámos Nuno Pinheiro, autor de vários blogues sobre o Concelho de Seia e não só, um dos que, tal como outros, voluntariamente e "perdendo" tempo da sua vida, se dedica a valorizar as nossas culturas, as nossas populações e as nossas tradições turisticas e sociais. Nuno Pinheiro, um cidadão a residir na bonita Freguesia de Santa Comba de Seia diz de sua justiça o que está bem e o que não está contribuindo não só através dos seus blogues mas também através desta entrevista para um conhecimento melhor do nosso Concelho em geral e da sua Freguesia em particular. A ele o meu bem-haja pela colaboração.

LS – Quantos habitantes residentes tem a sua Freguesia? Em média quantos baptizados são realizados por ano na sua Freguesia?
NP - Vou responder de outra forma. No Séc. XVIII, tínhamos 469 habitantes, em 1878 - 959, no ano de 1900 – 1.436 e no último censos tínhamos 741 habitantes. Hoje em dia devemos ter mais ou menos os que tínhamos em 1878, possivelmente para menos. É a desertificação, que todos falam e ninguém faz nada. Quanto a baptizados, não sei exactamente, mas poucos. Deixo-lhe o link para a pesquisa que fiz o ano passado. O documento foi feito por mim, com base em números, pesquisados em várias publicações;
http://docs.google.com/View?id=dc7cqdcr_103gq5w94dt

LS – Quais as entidades e empresas empregadoras na sua Freguesia?
NP -
Na freguesia existiam, poucas empresas.
Com a construção do Parque Industrial da Abrunheira, as expectativas eram grandes em relação à criação de novas empresas e consequentemente, postos de trabalho. Continuamos na expectativa. Porque, ainda não vi novas empresas, apenas a deslocação de algumas.
Na freguesia, temos:
Casa dos Meus Avós – Lar de Idosos;
Aires Nogueira Lda – Serralharia;
Serralharia do Serrado – Serralharia;
Alguns construtores civis;
Pastores – produtores de leite;
Agricultores – Vinha e Oliveira, maioritariamente;
Comércio/Cafés – Loja de Produtos alimentares e outra de produtos agrícolas;
Restaurante/Residêncial Mirasol;
Quinta do Castelão – Antiga casa em granito, transformada em hospedaria, com ambiente familiar;
Quinta da Bica – Produtora de vinhos com o mesmo nome;
Kartódromo Serra da Estrela – Comércio de máquinas agrícolas, motas, bicicletas, bar, pista de Karting e Rádiomodelismo;
Na zona industrial temos:
Manuel Rodrigues Gouveia – Construções. Foi um edifício que já teve a sua importância no grupo MRG. Depois perdeu-a. E agora ganhou novamente importância;
Fábrica de Pão/Padaria – Museu do Pão;
- Pão do Sabugueiro;
- PANNEVE;
Posto de abastecimento de gasóleo p/ aquecimento da Galp;
Fábrica de Móveis Nogueira;
Fumeiro Serra da Estrela – Enchidos e Carnes Curadas;
Devemos ser a freguesia que mais lixo tem no concelho. Passo a explicar;
Temos, o ECOPONTO, do concelho; o ponto de recolha do lixo urbano de todo o nosso concelho e alguns concelhos limítrofes está situado na Zona Industrial da Abrunheira. O lixo é comprimido num contentor e levado para o aterro sanitário em Tondela; a ETAR que, quando estiver a funcionar em pleno, deverá tratar grande parte das águas sanitárias, do concelho. Apesar de este equipamento existir na freguesia, nem todas as habitações têm redes esgotos; Em relação a este assunto, só quero acrescentar mais uma coisa, Vila Chã, tem grande parte das águas sanitárias, “canalizadas/rede esgotos”, directamente para o meio da mata, que depois correm para o Rio Seia. Pagamos o saneamento básico, que supostamente é para suportar os custos do tratamento das águas sanitárias. Falando das empresas e dos empregos. Não são muitos os residentes, na freguesia, que trabalham nestas empresas já referidas. Uma das grandes empresas empregadoras, no concelho e na freguesia, foi a EDP (tem uma subestação, na Vila Chã).
LS – A sua Freguesia ainda tem escola primária? Se sim, e se acha que vai fechar portas brevemente que prejuízos poderá trazer à sua localidade? Se já não tem, ainda se recorda de funcionar noutros tempos? Havia muitos alunos?
NP - Depois de vários avanços e recuos. A escola primária de Santa Comba fica aberta e acolhe os alunos de Pinhanços e São Martinho, segundo as ultimas noticias. Isto se até ao inicio do ano lectivo, não mudarem, novamente de ideias. Os 38 alunos das três freguesias ficam nas instalações de Santa Comba, que sofreram obras de remodelação recentes e são excelentes.
LS – A sua Freguesia tem saneamento básico? Se não, alguma vez foi prometido ter? Quando?
NP - Nem toda a freguesia é coberta pela rede de saneamento básico. Promessas, já ouve, algumas, mas não passam disso mesmo. (Parte da resposta está na pergunta 2)
LS – A sua Freguesia tem extensão do Centro de Saúde? E farmácia? Se não, onde se dirigem os habitantes para as devidas consultas e respectiva compra dos medicamentos?
NP -
A freguesia é servida pelo Centro de Saúde de Pinhanços, assim como pela farmácia localizada perto do referido Centro. Mas como estamos perto da sede do concelho e grande parte da população trabalha, ou tem familiares a trabalhar lá, são utilizadas, também, as farmácias existentes na cidade.
LS – Ao nível de transportes públicos. Quais os horários dos transportes públicos na sua Freguesia? Se tiverem, os mesmos servem os interesses da população?
NP -
Sinceramente não uso o transporte público e hoje em dia já quase toda a família tem carro. Mas pelo que dizem, os transportes públicos funcionam muito melhor no tempo de aulas e com horários mais abrangentes, devido aos estudantes.
LS – Do ponto de vista turístico. O que nos aconselha a visitar na sua Freguesia e porquê?
NP - Não temos muito que visitar, nem nada de excepcional. Mas ainda conseguimos ter algumas preciosidades. Passo a descrever:


Quinta da Bica, com o seu Solar seiscentista; na Quinta existia um marco que assinalava a passagem das evasões francesas. Aquando das obras de ampliação do aeródromo, esse marco desapareceu. Os donos da Quinta ainda procuraram, mas em vão. Para alguém, era só mais um calhau. É o País que temos…

Ponte Romana que liga a freguesia de Santa Comba com a de Santiago. Importante caminho romano que ia até ao Castro de São Romão, passando pela Vila Chã;

Ponte medieval, próximo da Quinta da Bica (extremo);
Três Fontes de chafurdo, sendo a mais bela e bem preservada a de Santa Comba, na zona histórica. A da Vila Chã está coberta de águas sanitárias e quase irrecuperável;
Capela de S. Silvestre;


A Igreja Matriz é um amplo edifício restaurado do Séc. XVII;
LS – No caso de os turistas quererem fazer uma refeição aquando da visita à sua Freguesia, têm onde comer?
NP - O restaurante já referido.
Restaurante MIRASOL.
LS – Existe alguma habitação de turismo rural na sua Freguesia onde os turistas possam ficar? Se sim qual? Se não, acha que era um investimento a fazer?
NP -
Poderiam existir mais. Porque, acho que é um bom investimento, para o desenvolvimento da nossa Serra da Estrela. Existe a Hospedaria Quinta do Castelão.
LS – Quais as Festividades mais importantes na sua Freguesia e em que altura se realizam?
NP - Em Santa Comba, S. Silvestre a 31 de Dezembro
, Nossa Senhora de Fátima a 13 de Maio e Santa Combinha no penúltimo ou ultimo de Julho.
Aldeia de S. Miguel, São Miguel no segundo fim-de-semana de Setembro.
Vila Chã – Anjo da Guarda, no terceiro Domingo de Outubro


LS – Que investimentos e melhoramentos têm sido feitos na sua Freguesia?
NP -
As estradas e ruas estão, quase todas alcatroadas, apesar de existirem casas sem saneamento. O Edifício e largo da Junta foram recuperados, possibilitando a abertura de uma biblioteca e um espaço de internet. Foram construídas casas de banho públicas.
LS – Do ponto de vista social, quais os principais problemas que regista?
NP -
O desemprego e a consequente pobreza. Apesar de ainda haver trabalho no campo, mesmo sendo sazonal, vai ajudando o orçamento familiar. Além do envelhecimento da população.
LS – Do ponto de vista social quais as respostas que a sua Freguesia tem para fazer face ao combate dos mesmos?
NP -
Não é fácil uma freguesia por si só, conseguir combater o desemprego e a pobreza. Mas uma coisa que poderia ter sido feita, aquando da implantação do parque industrial ou qualquer outra empresa, era a obrigatoriedade de empregarem uma % de mão-de-obra residente na freguesia. E isto para qualquer empresa e/ou freguesia. Não temos pessoas qualificadas, dá-se formação. A empresa, não se implanta de um dia para o outro.
LS – O que faz mais falta neste momento na sua Freguesia? Porquê?
NP -
O envelhecimento da população é inevitável. Não temos nenhum apoio, para os idosos na nossa freguesia. Existe um lar, que é privado. É urgente e necessário criar um Centro de Dia. Já têm terreno, no centro de Santa Comba, as infra-estruturas, foram começadas há muitos anos, talvez mais de 15 mas não temos ninguém na freguesia que “pegue”, no projecto e o “levante”, com aquele empurrão necessário, para o colocar andar.
LS – Sabe quem são os deputados eleitos pelo Distrito da Guarda para a Assembleia da República? Se sim, alguma vez algum deles visitou a sua Freguesia?
NP -
Sei quem são, mas não os conheço pessoalmente. Minto, conheço o de Gouveia. Visitar, nunca os vi por cá.

Nota: as fotografias são da autoria do entrevistado e podem ser vistas em: http://blog-do-pinhas.blogspot.com/search/label/Santa%20Comba

07/07/2010

Freguesia de Santa Comba de Seia

Próxima entrevista: Nuno Pinheiro.
Autor dos blogues:
http://fotosdopinhas.blogspot.com
Freguesia: Santa Comba de Seia.
Não perca !!!
"Na freguesia existiam, poucas empresas. Com a construção do Parque Industrial da Abrunheira, as expectativas eram grandes em relação à criação de novas empresas e consequentemente, postos de trabalho. Continuamos na expectativa. Porque, ainda não vi novas empresas, apenas a deslocação de algumas."

01/07/2010

É já nos dias 17 e 18 de Julho que Seia vai consagrar campeões nacionais de Cross Country

O Campeonato Nacional da disciplina do BTT que integra o programa dos Jogos Olímpicos está marcado para o fim-de-semana de 17 e 18 de Julho. Esperadas mais de três centenas de atletas, numa competição que integra os Jogos do Centenário, eventos desportivos que comemoram os Cem Anos da Implantação da República em Portugal. Estarão em disputa doze títulos individuais de Cross Coutry (XCO) e ainda um título colectivo, que será atribuído à equipa mais regular no conjunto das provas a realizar em Seia. Além da entrega das camisolas de campeão e das medalhas aos betetistas que conquistem o pódio, a prova contará com um prémio extra, o Troféu Afonso Costa, que premeia a volta mais rápida. As corridas irão desenrolar-se num circuito de aproximadamente 6 quilómetros, com partida e chegada junto ao Centro Escolar. Será um traçado com elevada exigência técnica e física, com um acumulado de altitude de aproximadamente 210 metros por cada volta. As inscrições deverão ser feitas até dia 15 de Julho, através de preenchimento do respectivo formulário no sítio da Federação Portuguesa de Ciclismo na Internet, em www.uvp-fpc.pt. A competição foi apresentada no Centro de Interpretação da Serra da Estrela, Seia. O presidente da Câmara Municipal, Carlos Filipe Camelo, frisou a importância do Campeonato Nacional para o concelho, lembrando o impacto desportivo, económico e simbólico da iniciativa, até por ser um evento integrado na comemoração do Centenário da República. “É a primeira prova de XCO que acolhemos. Fomos contactados pela Federação e o namoro foi breve, resultando rapidamente em casamento. É o que sucede quando as instituições trabalham de boa-fé”, frisou o edil. “É obrigação da Federação levar a modalidade a todo o país. Em Seia organizamos a prova-rainha do BTT nacional. A conquista dos títulos é mágica para qualquer corredor, que se transforma no rei da modalidade, pelo menos, durante o ano seguinte, em que enverga a camisola de campeão”, afirmou o presidente-adjunto da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira. A corrida é organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, com o apoio da Câmara Municipal de Seia e do Clube de BTT de Seia. O resumo das corridas será emitido na RTP2.
Horários das provas
Corrida 1 – Veteranos A, Veteranos B e C - Dia 18, às 10:00h
Corrida 2 – Cadetes masculinos, Cadetes femininos, Juniores femininos, Sub23 e Elite feminina e Veteranas - Dia 18, às 12:30h
Corrida 3 - Juniores masculinos, Sub-23 masculinos e Elite masculinos - Dia 18, às 14:30h Horários de cerimónia atribuição prémios
Corrida 1 – Dia 18, às 12:10h
Corrida 2 – Dia 18, às 14:10h
Corrida 3- Dia 18, às 16: 50h