27/08/2010

Entrevista com...Gonçalo Fernandes

O jovem cavaleiro praticante Gonçalo Fernandes tomou a alternativa no dia 21 de Agosto na Figueira da Foz. Natural de Seia, e filho do também cavaleiro 'Zeca' Fernandes, Gonçalo Fernandes ascendeu ao patamar maior da tauromaquia no Coliseu Figueirense, na 5.ª Grande Corrida RDP Rádio e Televisão de Portugal.
BREVEMENTE NÃO PERCA AQUI
A GRANDE ENTREVISTA...

20/08/2010

CONGRESSO DE TURISMO da Serra da Estrela. Potencialidades e Sinergias

Clique no cartaz para o ampliar

Os trabalhos vão decorrer EM SEIA no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE). Os interessados podem inscrever-se até ao próximo dia 13 de Setembro.

17/08/2010

Deitem-nos ao mato que eles sabem resolver

Da próxima vez que os incêndios assolarem a região da Serra da Estrela nomeiem aí certos comentadores para fazerem parte de uma comissão de coordenação dos incêndios e quando o fogo estiver bem no auge metam-nos lá dentro do mato a ver se se safam. Esses tristes que criticaram as populações e os bombeiros, nessa situação iam ver como clamavam por eles...Há gente muito triste...

15/08/2010

Por agora e esperemos por muitos anos, terminaram os incêndios no Parque Natural da Serra da Estrela

Felizmente parece terem terminado os incêndios no Parque Natural da Serra da Estrela. Felizmente não só pelo que representa isso para a nossa região, mas também porque finalmente alguns profetas da desgraça que nunca fizeram nada para ajudar a combatê-los e se limitaram isso sim a criticar os bombeiros e a sua coordenação, poderão por agora calar-se de vez, em vez de produzirem textos jucosos e indignos como se fossem os maiores coordenadores de fogos em Portugal. Há pessoas que de facto são maldosas por natureza, está-lhes no sangue não há nada a fazer. Deus lhes dê saúde...Em 2005 estive durante 4 noites e 5 dias a apoiar populações inteiras no grande incêndios que deflagrou na Serra da Estrela e na Serra do Açor que foi considerado estado de calamidade devido à grande área ardida e devido ao ter colocado em risco vidas de pessoas que habitavam nas anexas de Vide situadas em locais de dificil acesso. Para quem não sabe, os grandes problemas dos incêndios, são de facto tentar apagá-los e dominá-los numa primeira fase. Numa segunda fase prestar apoio às populações que se encontrem em risco e numa terceira fase solicitar apoio às entidades competentes (Governo, Autarquias, empresas privadas, ONG´s, etc...) para socorrerem com bens e todo o tipo de ajudas as populações afectadas. Nestes incêndios mais do que os pinheiros ardidos, são as oliveiras, campos de cultivo, vinhas, colmeias, tractores, casas que ardem e que depois do incêndio passar, é necessário pedir auxilio para minorar estes enormes prejuizos. Em 2005 destaque para a GNR de Seia, Bombeiros envolvidos, Câmara Municipal de Seia, Fundação Aga Khan, Caritas Diocesana, pelo apoio dado aquelas populações. Esses apoios vieram não só devido à presença dos responsáveis no local durante os dias em que durou o incêndio mas também devido às imagens que se iam mostrando ao País
MEIOS MOBILIZADOS EM 2010
"O incêndio que lavrava desde a madrugada da passada quarta-feira no Parque Natural da Serra da Estrela foi dado como dominado Sábado às 17.50 horas. Segundo o portal da ANPC, o fogo na Serra da Estrela, que deflagrou cerca da 1.35 horas de quarta-feira em Aldeia da Serra, concelho de Seia, distrito da Guarda, era combatido, na altura em que foi dominado, ao final da tarde de sábado, por 269 bombeiros, apoiados por 75 veículos e dois helicópteros. Durante a tarde foi acionado um avião bombardeiro pesado espanhol."

14/08/2010

Canadair cl 415 a abastecer

Outros dos aviões que combatem os incêndios na Serra da Estrela são os Canadair. No video pode ver-se como é feito o abastecimento deste avião.

Kamov KA 32 a abastecer

Abastecimento de um dos helicopteros que tem combatido os incêndios no Parque Natural da Serra da Estrela.
O Ka32 está equipado com dois turbo-propulsores TV3-117 VMA com 2.200 Cv cada e tem um peso de descolagem máximo de 11.000 kg, podendo transportar até 5.000 kg de carga. A dimensão da cabine de transporte é de 4.52 m de comprimento, 1.24 de altura e 1.3 de largura e, para além dos 2 elementos de tripulação, pode transportar até 13 passageiros. O Kamov Ka32 atinge os 260 Km/h, tendo como velocidade de cruzeiro 240 Km/h, pode operar até aos 6.000 m e tem uma autonomía de 800 Km sem depósitos auxiliares.
caracteristicas retiradas de: http://www.veraoverdeorg.blogspot.com

Imagens dos incêndios em Valezim

A seguir através de: http://valezim.blogspot.com/

O blogue feito pelos seus leitores

Populares a ajudarem a apagar os
incêndios na Serra da EstrelaEnviada por Joana Ribeiro - Valezim

13/08/2010

ENVIE AS SUAS FOTOGRAFIAS DOS INCÊNDIOS NO CONCELHO DE SEIA

Mais importante que as opiniões que por aí proliferam, nalguns casos dignas do maior repúdio por colocarem em causa o trabalho dos Bombeiros VOLUNTÁRIOS e das populações no combate aos incêndios, mais vale publicar fotografias para que as autoridades possam ver realmente o que se passa para dessa forma poderem ajudar a combater os efeitos destes fogos e assumirem ajuda para fazer face aos prejuizos causados. Uma imagem vale mais que mil palavras. Dessa forma solicito aos habitantes do Concelho de Seia que tenham fotografias sobre os incêndios que façam o favor de as enviar pois dessa forma estão a ajudar a esclarecer o que se está a passar verdadeiramente. Para o efeito devem enviar as fotos para o e´mail: oceano_palavras@portugalmail.pt

GOUVEIA. Incêndio em Cativelos não dá tréguas

O fogo que se iniciou em Carvalhal da Louça estendeu-se ao Concelho vizinho de Gouveia e hoje já provocou enormes estragos na zona de Cativelos onde o Lar de idosos foi evacuado e ameaça agora o Parque da Sr.ª dos Verdes em Gouveia.

Seia. Incêndios. Ponto de situação às 12h13 min.

Depois de mais uma noite em que o Parque Natural da Serra da Estrela continua a arder, hoje o cenário complica-se ainda mais devido às fortes rajadas de vento que se fazem sentir. Nas fotos vemos a encosta de Valezim e Sazes a arder em duas frentes, assim como o cabeço em S. Romão que após vários reancendimentos parece não querer parar. Por volta das 13 horas avistavam-se novamente chamas e intenso fumo na zona de Sandomil.

12/08/2010

Mais uma noite de sobressalto. A encosta de Sazes da Beira continua a arder.

Esta foto abaixo foi enviada pelo leitor do blogue Eduardo e mostra-nos o incêndio que lavrava ontem pelas 22h20 na Sr.ª do Desterro. A foto foi tirada junto ao canil de S. Romão.
Na encosta de Sazes da Beira o fogo está longe de ser controlado como se pode ver pela foto tirada às 22h00 de Torroselo. Adivinha-se mais uma noite de sobressalto.A foto abaixo demonstra exactamente a poluição atmosférica que paira por cá. Na mesma foto pode ver-se um helicoptero de combate aos incêndios.

Seia: Cenário dos incêndios às 12h24

SALVEM O VALE DO ALVA
Toda a encosta desde a Aldeia da Serra até Loriga está a arder. Em Sandomil a situação também é preocupante devido ao reacendimento do fogo de ontem. O VALE DO ALVA ESTÁ EM PERIGO. SE NÃO CONTROLAREM O FOGO EM SANDOMIL ELE PODERÁ SUBIR A TORROSELO E A VILA COVA NAS ENCOSTAS NORTE E SUL O QUE QUER DIZER QUE MILHARES DE HECTARES DE PINHEIROS PODERÃO ARDER.

Nesta ultima foto, vista da encosta da Serra a arder.Nas fotos de cima podemos ver habitações em risco em Sandomil.

Seia: ar irrespirável no dia em que os ciclistas da volta a Portugal sobem à Torre

11/08/2010

Seia a arder

O fogo iniciou-se de madrugada (por volta das 5hoo) e a esta hora ( 14h30) encontra-se bastante activo em várias frentes. Começou perto da aldeia da serra, tendo seguido na direcção da encosta dos "Martinhos" e Intermarché. Algumas casas poderão estar em risco.

08/08/2010

06/08/2010

OP - Boletim Informativo bimestral

Saíu hoje o boletim informativo n.º zero do blogue Oceano das Palavras. A quem o desejar receber em formato pdf é favor enviar um e´mail para o e´mail que consta aqui no blogue.

02/08/2010

Entrevista com...Luis Antero

No seguimento das entrevistas que tenho vindo a levar a efeito aqui no blogue a pessoas que se dedicam à cultura, ao social, ao desporto aqui na região de Seia e não só, é hoje a vez de publicar a conversa com Luis Antero, residente em Oliveira do Hospital, com ligações familiares à bonita aldeia de Alvoco de Várzeas e que nos seus tempos livres se dedica à música e mais recentemente se dedica a recolher/gravar sons no exterior. Ao Luis Antero de quem sou particular amigo agradeço a entrevista concedida na certeza que é uma mais valia para os leitores descobrirem um pouco mais sobre este género de projectos que por cá no interior do País também já vão aparecendo. Nós aqui no interior do País temos tudo o que há nas grandes cidades e acima de tudo temos gente inteligente, dedicada e interessante que vai enriquecendo e cativando cada vez mais gente a visitar a nossa região.
Dados Biográficos
Data de nascimento: 25 Agosto 1974
Onde reside? Oliveira do Hospital
Que escolas frequentou? Escola Secundária de Oliveira do Hospital / Instituto Superior Miguel Torga / CEFA / Universidade Aberta
LS – Luís Antero explique-nos afinal o que é isto de gravações de campo e em que País é que este género de trabalho nasceu?
LA – Bom, gravações de campo são, basicamente, gravações realizadas no exterior de um estúdio de gravação. Este método é também conhecido por fonografia, ou seja, o registo de sons presentes na natureza e não só. Relativamente ao país de origem das gravações de campo, é um pouco difícil dizer com certeza absoluta qual. Prefiro avançar com a ideia que as gravações de campo surgiram com a introdução do som no cinema, especialmente aquele dedicado e que servia de apoio à Antropologia Visual (envolvendo a parte sonora, claro). Nos anos 60 do século XX, com a crescente produção de mais e melhores equipamentos de gravação, o fenómeno das gravações de campo ganhou bastante popularidade.

LS - A partir de que momento decidiu dedicar uma parte da sua vida às gravações de campo e em que é que se inspirou?
LA – Comecei a dedicar-me às gravações de campo no Outono de 2008. A inspiração veio, fundamentalmente, do meio ambiente que me rodeia e da urgência em captar determinados sons, especialmente aqueles que poderão estar em vias de extinção (sim, porque os sons também se extinguem ou transformam), como certos cursos de água ou as sonoridades típicas dos poucos moinhos que ainda vamos tendo em funcionamento, assim como, já no âmbito das tradições orais, alguns apontamentos de pastorícia ou histórias populares de algumas aldeias da nossa região...
Outras fontes de inspiração foram o filme Sounwalkers, da Raquel Castro, e o trabalho sonoro do Chris Watson. O filme da Raquel é uma profunda e pedagógica obra sobre a arte sonora e sobre os sons que nos rodeiam e como isso pode influenciar o nosso dia-a-dia e consequentemente a nossa vida. Neste âmbito, deve ser realçado o fantástico trabalho realizado por Murray Schafer, no Canadá dos anos 60, sobre estas questões. Foi ele que introduziu o mundo no conceito de soundscape (paisagem sonora) e criou o Worl Soundscape Project, como forma de avaliar e criar uma espécie de ecologia sonora ideal... O Chris Watson, outrora músico nos Cabaret Voltaire, foi o primeiro artista sonoro que conheci no âmbito das gravações de campo e imediatamente me tocou de uma forma muito positiva, levando-me de imediato a querer comprar um gravador para iniciar as minhas gravações.
Com a ajuda da Raquel e do Rafael Toral comprei o gravador digital Zoom H4 e comecei a desenvolver este projecto.
LS – Onde podemos ouvir alguns dos seus trabalhos nesta área?
LA
– Nos seguintes sites e páginas web:
http://www.luisantero.yolasite.com/ www.myspace.com/luisantero
http://www.sonsdealvoco.yolasite.com/
Criei ainda a netlabel Green Field Recordings para edição de outros fonografistas, contando já com 10 edições no seu catálogo, a que podem aceder através do endereço
http://www.greenfieldrecordings.yolasite.com/

LS – Quais os sons que dão mais trabalho a recolher/gravar e quais os equipamentos que utiliza?
LA
– Os sons não são difíceis de gravar, pelo menos ainda não senti verdadeira dificuldade. Por vezes, o mais difícil é chegar aos locais onde os sons se encontram. Existem sons completamente revestidos de mato (risos). No ano passado tive muita dificuldade em recolher sons na zona do Aguincho, concelho de Seia, devido ao mato existente nas zonas onde pretendia gravar. Atravessei campos de cultivo completamente abandonados e mal tratados para chegar aos sons que pretendia recolher. Infelizmente, este é um cenário muito comum na nossa região e, obviamente, um pouco por todo o país.
LS – Já editou algum trabalho nesta área? Qual?
LA
– Sim, vários até, em netlabels nacionais e internacionais. A minha discografia pode ser encontrada no seguinte endereço:
http://luisantero.yolasite.com/discografia.php
Basta clicar nos links para fazer o download legal e gratuito dos meus trabalhos sonoros nesta área.
LS – Há mercado para este género de trabalho em Portugal?
LA
– Bom, até à data ainda não editei nada numa editora física, somente em netlabels, que fazem a apologia da música livre e onde existe um verdadeiro interesse sobre gravações de campo.
Mas a algum tempo atrás tive uma proposta muito interessante com vista à comercialização do meu trabalho. Vamos ver como corre...

LS – Além das gravações de campo o Antero faz parte de alguma banda? Qual?
LA
– Tenho um projecto a solo de música exploratória/experimental de nome Out Level. A guitarra eléctrica e as suas várias potencialidades é o instrumento de base composicional deste projecto, onde misturo também gravações de campo alteradas, electrónica e alguma poesia beatnik. Todos os conteúdos desse projecto podem ser encontrados no site http://www.outlevel.yolasite.com/
LS – Fale-nos um pouco sobre a Radio “O coleccionador de Sons” e sobre o projecto “tradições orais”.
LA – O Coleccionador de Sons é um programa de rádio quinzenal que tenho na rádio Zero, do Instituto Superior Técnico de Lisboa. É um programa totalmente dedicado e preenchido com gravações de campo, onde misturo recolhas originais com recolhas de outros fonografistas espalhados pelo mundo. É um trabalho que me dá especial prazer realizar. Colocar, em 57 minutos de programa, sons de várias proveniências, de vários países e fazer com que aquilo funcione em termos conceptuais e estéticos é muito interessante e motivador. Com O Coleccionador de Sons pretendo também dar a conhecer o trabalho dos artistas sonoros no âmbito das gravações de campo, sendo essa, também e obviamente, uma razões para se fazer rádio. Todas as emissões podem ser encontradas, para escuta e download, no seguinte endereço:
http://luisantero.yolasite.com/o-coleccionador-de-sons.php
Para já, em termos de tradições orais, elas ocupam somente uma página no meu site, mas já com 40 registos -
http://luisantero.yolasite.com/tradies-orais.php
A ideia é recolher depoimentos, histórias, ladainhas, orações, lendas, etc., ou seja, particularidades da tradição oral presentes na nossa região. No site que dedico a Alvoco das Várzeas –
http://www.sonsdealvoco.yolasite.com/ – podem também escutar algumas destas tradições. Pretendo, no caso de Alvoco, com toda a sua riqueza nesta área, elaborar um trabalho mais intenso...
LS – Se algum dos leitores desta entrevista o quiser contactar como deve proceder?
LA – Muito simplesmente através dos seguintes endereços de correio electrónico:
fonoantero@gmail.com ou aminhaguitarraazul@gmail.com