28/04/2010

CAMPEÕES OLÉ CAMPEÕES OLÉ

O Benfica vai sagrar-se campeão no Dragão.
O Benfica Ganhar o campeonato já é um "galo" para o Porto, ganhá-lo no Dragão nem sei o que lhe chame.
Quem diria?

MOSTRA A TUA RAÇA, O QUERER E AMBIÇÃO NÓS SÓ QUEREMOS O BENFICA CAMPEÃO...OH SPORT LISBOA... E O BENFICA O CAMPEÃO...

26/04/2010

"Os Últimos Moínhos" foi convidado para participar no Festival de Cinema Europeu dedicado à temática ambiental a realizar em Riga, Letónia

O Documentário "Os Últimos Moínhos", vencedor de uma Menção Honrosa no Festival de Cinema Ambiental de Seia, Cine´Eco, foi contactado pelo ICA (Instituto do Cinema e Audiovisual) e pelo Instituto Camões no sentido de assegurar a participação de Portugal no Festival organizado pela European Union National Institutes for Culture, a realizar em Riga, Capital da Letónia, entre 7 a 13 de Maio. Um dos critérios exigidos é estar legendado em Inglês. Foi contactada uma Entidade local no sentido de saber se é possivel financiar parte deste trabalho para desta forma um filme de Seia poder representar Portugal no referido Festival Europeu, o que, a acontecer seria uma boa montra da cultura e da promoção do turismo da nossa região, nomeadamente um postal que seria levado de Seia até Riga. Cavaco Silva no seu discurso do 25 de Abril na Assembleia da República falou sobre a necessidade de se apoiarem projectos culturais de elevado relevo e interesse para as regiões e para o País como é o caso deste Festival Europeu. Para o filme ir representar Portugal em Riga já só faltam 1500 euros que é o custo da legendagem do filme em Inglês. Até 6.ª feira ainda vamos a tempo...caso contrário o filme não vai.

Discurso do Presidente da República na 36ª Sessão Comemorativa do 25 de Abril

Senhor Presidente da Assembleia da República,
Senhor Primeiro-Ministro,
Senhoras e Senhores Deputados,
Senhoras e Senhores,
Na madrugada de 25 de Abril de 1974, um jovem capitão de 29 anos reuniu os seus homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém. Falou-lhes do estado a que Portugal chegara e terminou dizendo: «quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!».
Vieram todos, sem excepção, mesmo sabendo que corriam riscos, incluindo o risco de não regressar com vida. Ao fim de algumas horas, caía um regime cansado de guerra. É por isso que aqui estamos hoje.
Foram eles os filhos da madrugada. Não caminharam para Lisboa em busca de cargos ou de lugares. Não vieram à procura de um lugar na História – e é justamente por isso que o merecem.
Como o retratou Sophia de Mello Breyner, Salgueiro Maia foi «aquele que deu tudo e não pediu a paga». Um exemplo notável para muitos Portugueses dos nossos dias, que tantas vezes cedem às seduções vazias e efémeras da sociedade de consumo e outras tantas vezes medem o valor dos homens pelo dinheiro ou pelos bens que ostentam.
Aqueles que saíram de Santarém, de Mafra, de Tancos, de Santa Margarida, de Estremoz ou de Vendas Novas rumaram a Lisboa porque não se conformaram com o País em que viviam. Vieram todos, porque todos queriam mudar. Queriam um país livre.
Neste dia, devemos ter presente um facto muito singelo: em 2010 completam 36 anos aqueles que nasceram em 1974. São mais de três milhões os Portugueses que não possuem qualquer recordação do que foi o 25 de Abril de 1974 porque, pura e simplesmente, não tinham nascido na altura. Vêem a democracia como um dado adquirido.
Um jovem de 24 anos, que termina este ano o ensino superior, sempre viveu num Portugal membro das Comunidades Europeias. Vê a Europa como o seu espaço.
Uma criança de 8 anos não conheceu outra moeda que não o euro, não sabe como era o escudo.
Aqueles que sempre viveram em liberdade desconhecem o seu preço. Em larga medida, só nos apercebemos do valor das coisas quando nos vemos privados delas. A melhor lição de liberdade é a experiência da não liberdade.
Temos, pois, um dever de memória para com aqueles que nasceram já depois de 1974. Devemos ensinar-lhes o que custou conquistar a liberdade e que a defesa da liberdade deve ser um princípio de acção para os agentes políticos e para todos os cidadãos.
O 25 de Abril foi feito em nome da liberdade, mas também em nome de uma sociedade mais justa e solidária. Será aí, porventura, que o balanço destas três décadas de democracia se revela menos conseguido.
A sociedade portuguesa é hoje mais justa do que aquela que existia há 36 anos. No entanto, persistem desigualdades sociais e, sobretudo, situações de pobreza e de exclusão que são indignas da memória dos que fizeram a revolução de Abril.
A sensação de injustiça é tanto maior quanto, ao lado de situações de privação e de grandes dificuldades, deparamos quase todos os dias com casos de riqueza imerecida que nos chocam.
Na minha mensagem, no primeiro dia do ano de 2008, disse: “sem pôr em causa o princípio da valorização do mérito e da necessidade de captar os melhores talentos, interrogo-me sobre se os rendimentos auferidos por altos dirigentes de empresas não serão, muitas vezes, injustificados e desproporcionados, face aos salários médios dos seus trabalhadores”.
Embora este meu alerta não tenha então sido bem acolhido por alguns, não me surpreende que agora sejam muitos os que se mostram indignados face aos salários, compensações e prémios que, segundo a comunicação social, são concedidos a gestores de empresas que beneficiam de situações vantajosas no mercado interno.
Como já afirmei noutra ocasião, na génese da actual crise financeira e económica internacional encontra-se a violação de princípios éticos no mundo dos negócios e a avidez do lucro fácil, a que se juntaram deficiências na regulação e supervisão dos mercados e das instituições financeiras. Os custos sociais traduzem-se hoje em perda de poupanças amealhadas com grande esforço, destruição de empregos, emergência de novos pobres.
As injustiças sociais e a falta de ética são dois factores que, quando combinados, têm efeitos extremamente corrosivos para a confiança nas instituições e para o futuro do País.
A injustiça social cria sentimentos de revolta, sobretudo quando lhe está associada a ideia de que não há justiça igual para todos.
Senhor Presidente da Assembleia da República,
Senhoras e Senhores Deputados,
Deixámos o império, abraçámos a democracia, escolhemos a Europa, alcançámos a moeda única, o Euro. Mas duvidamos de nós próprios. Os Portugueses perguntam-se todos os dias: para onde é que estão a conduzir o País? Em nome de quê se fazem todos estes sacrifícios?
A prova de que se acumulam dúvidas quanto ao futuro do País está no número de jovens que partem. Infelizmente, aqueles que vão para o estrangeiro são, com frequência, os mais qualificados, os mais promissores.
Mas na maioria deles persiste o desejo de regressar. Tenho-os encontrado nos Estados Unidos, em Espanha, na Alemanha, no Luxemburgo. São jovens que querem estar entre os melhores, para competir com os melhores. Dizem-me quase todos que gostariam de voltar ao seu País desde que tivessem condições para isso, sobretudo condições de trabalho nas suas áreas de especialização.
Este é um potencial que o País não pode desperdiçar. É a saída de mais jovens com valor e talento para o estrangeiro que pode fazer de Portugal um país periférico. No mundo actual, a periferia está onde mora a ineficiência do Estado, a falta de excelência no ensino, a ausência de conhecimento, de inovação e de criatividade, em suma, a periferia está onde mora o atraso competitivo.
Durante muitos anos, o facto de nos encontrarmos na periferia da Europa foi considerado uma das causas principais do nosso atraso. Portugal era a Finisterra, como já os Romanos lhe chamavam. Estávamos num extremo perdido da Península Ibérica, longe das grandes vias de circulação e comércio através das quais a Europa, desde a Idade Média, construiu progresso e edificou catedrais.
Tudo isto mudou no nosso tempo. A geografia deixou de ser uma fatalidade irremediável. Estar perto ou estar longe do centro não é algo que se meça em quilómetros, pois estamos no centro do mundo se tivermos o conhecimento e o engenho para tanto. Graças às novas tecnologias, não há longe nem distância. As noções de centro e de periferia foram radicalmente alteradas.
Num espaço global, existem por certo novas ameaças, grandes desafios que as economias emergentes nos colocam. Não podemos perder tempo, porque a concorrência será implacável. Quem ficar para trás, terá de fazer um enorme esforço de recuperação.
No mundo actual, não esperemos que os outros nos ajudem se não acreditarmos em nós próprios, se formos incapazes de fazer aquilo que nos cabe fazer.
A globalização e o aprofundamento da integração europeia obrigam-nos a procurar a diferença, a encontrar factores distintivos para o nosso País, a aproveitar bem as nossas vantagens comparativas. Devemos ter uma visão de longo prazo que indique o lugar que queremos ocupar na Europa e no Mundo.
Senhor Presidente da Assembleia da República,
Senhoras e Senhores Deputados,
Portugal vive uma grave crise que é de todos conhecida. É nestas alturas que temos de ser capazes de abrir caminhos que levem o País a novas oportunidades. Irei referir dois deles: o mar e as indústrias criativas.
Portugal encontra-se na periferia da Europa, mas está no centro do mundo. Somos uma «nesga de terra debruada de mar», como nos chamou Torga, palavras que recordei nesta Sala, quando tomei posse como Presidente da República. Possuímos uma vasta linha de costa, beneficiamos da maior zona económica exclusiva da União Europeia. Poderemos ser uma porta por onde a Europa se abre ao Atlântico, se soubermos aproveitar as potencialidades desse imenso mar que se estende diante dos nossos olhos, mas que teimamos em não ver.
Como pode um país, projectado sobre o Oceano Atlântico, na encruzilhada de três continentes, ver-se a si próprio como periférico?
Para além das especificidades da nossa geografia, temos a História. Num só século, revelámos à Europa dois terços do planeta, percorrendo as costas de todos os continentes. Pusemos em contacto muitos dos povos do mundo e criámos uma língua universal. Por causa disso, Portugal continua a projectar no exterior a imagem de marca de país marítimo.
Que justificação pode existir para que um país que dispõe de tão formidável recurso natural, como é o mar, não o explore em todas as suas vertentes, como o fazem os outros países costeiros da Europa?
Porque retiram esses países tanto valor e criam tanto emprego com a exploração económica do mar, e nós não?
Temos de repensar a nossa relação com o mar. Repensar o modo como exploramos as oportunidades que ele nos oferece. Importa afirmar a ideia de que o mar é um activo económico maior do nosso futuro.
Setenta por cento da riqueza gerada no Mundo transita por mar. Devemos pois apostar mais no sector dos transportes marítimos e dos portos.
Mas também no desenvolvimento de fontes marinhas de energia, de equipamentos para a exploração subaquática de alta tecnologia, de produtos vivos do mar para a biotecnologia ou das indústrias de equipamento, de reparação e de construção navais.
Temos de incentivar a prospecção e exploração da nossa plataforma continental, cujo projecto de levantamento se encontra em apreciação nas Nações Unidas.
Pensando na combinação do mar com o nosso clima temperado, importa desenvolver as actividades marítimo-turísticas, a náutica de recreio, o turismo de cruzeiros. A par disso, temos de fomentar a aquacultura e a manutenção de uma frota de pesca sustentável.
A ausência de um pólo desenvolvido de indústrias marítimas é de facto surpreendente quando Portugal apresenta um conjunto de vantagens comparativas que são extremamente relevantes à escala europeia.
Às vantagens decorrentes da nossa geografia, da História e da imagem externa do País podemos ainda juntar as estratégias e políticas para o mar desenhadas nos últimos seis anos em Portugal e na própria União Europeia. Não é necessário fazer mais estudos e relatórios. Basta agir em cumprimento daquelas estratégias.
É essencial que criemos condições e incentivemos os agentes económicos a investir no conjunto dos sectores que ligam economicamente Portugal ao mar.
Penso, desde logo, na criação de condições de competitividade e estabilidade fiscal para os transportes marítimos e para os portos portugueses, que lhes permitam, pelo menos, igualar as condições dos demais Estados costeiros da União Europeia, bem como dinamizar as auto-estradas do mar, juntamente com os nossos parceiros da União.
Sem querer transmitir a ideia de que o mar é a panaceia para todos os nossos problemas, entendo que o mar deve tornar-se uma verdadeira prioridade da política nacional.
Abraçando um desígnio marítimo seremos mais fortes, porque dependeremos menos dos transportes rodoviários internacionais, cada vez mais condicionados pelas políticas europeias do ambiente.
Seremos mais fortes porque com a exploração da energia a partir do mar poderemos enfrentar melhor os desafios da segurança e sustentabilidade energética, reduzindo a dependência do exterior e promovendo novas tecnologias.
Portugal e os Portugueses precisam de desígnios que lhes dêem mais coesão, mais auto-estima e mais propósito de existir. O mar é certamente um deles.
Senhor Presidente da Assembleia da República,Senhoras e Senhores Deputados,
Graças à nossa riqueza histórica e cultural, ao talento de muitos dos nossos jovens, à capacidade de adaptação da nossa mão de obra e ao nosso clima privilegiado, temos ainda a possibilidade de desenvolver centros de excelência que se configurem como marcas distintivas à escala europeia.
À semelhança do que ocorreu noutras cidades da Europa, de Barcelona a Berlim, passando por Amesterdão ou Estocolmo, podemos fazer com que alguns centros urbanos se convertam em grandes pólos internacionais de criatividade e conhecimento.
Além da capital do País, o Porto é uma cidade que dispõe de todas as condições para ser um pólo aglutinador de novas indústrias criativas, ligadas às artes plásticas, à moda, à publicidade, ao design, ao cinema, ao teatro, à música e à dança, mas também à informática, à comunicação e ao digital.
Não é de hoje a vitalidade cultural portuense, como não é de hoje a capacidade empreendedora das gentes do Norte. O Porto sempre se orgulhou da sua vida intelectual e esse orgulho é legítimo: das letras às artes plásticas, passando pela arquitectura, aí existe muito do melhor que Portugal fez nas últimas décadas.
Uma aposta forte dos poderes públicos, conjugada com a capacidade já demonstrada pela sociedade civil relativamente a projectos culturais de referência, poderão fazer do Porto e do Norte uma grande região criativa, sinónimo de talento, de excelência e de inovação.
Aí existe um tecido humano feito de gente activa e dinâmica, um espírito de inovação e de risco, um culto do que é novo e diferente. Há capital humano de excelência, há estabelecimentos de ensino e equipamentos de qualidade. Só falta mobilizar esforços para transformar o Porto e o Norte numa grande região europeia vocacionada para a economia criativa e fazer desse objectivo uma prioridade da agenda política.
Estudos recentes vieram mostrar que as actividades culturais e criativas podem desempenhar um papel de crescente relevância na economia portuguesa, à semelhança do que ocorre noutras sociedades desenvolvidas e pós-industriais. Na Região Norte, aliás, foram já lançadas iniciativas visando tirar partido das suas potencialidades neste domínio.
O Porto presta-se claramente a exercer um papel de núcleo dinamizador do engenho criativo. O seu espaço urbano, aliando o antigo e o moderno, o esplendor do barroco das igrejas e a sobriedade da arquitectura contemporânea, pode converter-se numa marca de projecção internacional através de um movimento colectivo e inovador que atraia novas dinâmicas de desenvolvimento, com criadores talentosos, artistas portugueses e estrangeiros, empresários jovens com sentido de oportunidade.
Temos aí um enorme potencial para desenvolver um turismo diferente e de qualidade e para fundar uma nova centralidade alicerçada no vanguardismo estético e na inovação tecnológica e empresarial.
Portugueses,
Há 36 anos, marcámos encontro com um destino de liberdade. Não nos deixámos abater por um regime de muitas décadas que caiu em poucas horas.
É nosso o País. Temos florestas e temos o mar. Temos jovens talentosos que aqui querem viver. Temos cidades e regiões à espera de se afirmarem. É desta matéria-prima que se fazem os sonhos.
No dia de hoje, celebramos a esperança dos que acreditaram, sobretudo em si próprios.
Sem ilusões nem falsas utopias, devemos acreditar porque temos razões para isso.
Há uma razão, acima de todas. Motivo de ser como somos, ela é a nossa maior razão de esperança. Connosco a temos, há muitos séculos, com ela vivemos desde que nascemos. Essa razão de esperança tem um nome: chama-se Portugal.
Obrigado.

16/04/2010

Entrevista do Presidente da Câmara Municipal de Seia ao jornal "O Interior"

LEIA TODA A ENTREVISTA
AQUI

Erotismo servido à mesa em Viseu

O The Lingerie Restaurant, único restaurante dedicado à temática do erotismo em Portugal, já chegou a Viseu. Neste restaurante os habitantes de Viseu e das localidades da Região poderão experimentar uma forma diferente de apreciar os sabores da cozinha internacional. Pratos há muitos e para todos os nomes e gostos como podem apreciar na peça que se segue. Se tem curiosidade em experimentar não hesite e...vá para fora cá dentro:)

programa para a Regeneração Urbana na cidade de Seia

A autarquia senense vai proceder à apresentação do programa “Parcerias para a Regeneração Urbana” junto das instituições convidadas a integrar o leque de parcerias que o município pretende estabelecer, no próximo dia 22 de Abril, pelas 21h. A sessão tem como objectivo criar as bases para a preparação de uma candidatura ao Regulamento Especifico de Politica de Cidades – Parcerias para a Regeneração, e ocorrerá no auditório da Casa Municipal da Cultura. É objectivo da futura candidatura potenciar a dinamização da estrutura económica da área de intervenção, suportada numa Estratégia de Eficiência Colectiva, induzindo os diversos agentes económicos a intervir, seja na modernização do tecido económico existente, seja na recuperação física do edificado ou ainda em novas actividades económicas de elevado valor acrescentado no domínio da regeneração urbana. Trata-se de um projecto co-financiado pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro, cuja base assenta numa lógica de parcerias.

ÚLTIMA HORA

Boa tarde,
Vimos pelo presente meio informar que a escritora Alice Vieira não estará presente na final do concurso S.E.R., que vai decorrer no próximo dia 19 de Abril, na Casa Municipal da Cultura.
O Gabinete de informação e relações públicas CMS

14/04/2010

O blogue feito pelos seus leitores

João Carreira enviou-me o seguinte link para o blogue da secção B onde se pode ler:
UM ÚLTIMO ADEUS

Diz-se que em Abril, águas mil. O sol dos últimos dias deu lugar à chuva. Com o sol foi-se o nosso companheiro Nascimento Rodrigues, da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima. A JSD Secção B quer, por este meio, prestar condolências à sua família, já que a falta de um companheiro jamais é suprida. É altura de recordar o trabalho de um de nós, de um amigo, de um democrata na verdadeira acepção da palavra. Cidadão exemplar, Nascimento Rodrigues promoveu sempre o prestígio da Provedoria de Justiça, defendendo uma Administração Pública mais transparente nas suas relações. Destacou-se na luta pela liberdade sindical, pelo diálogo e negociação tripartida, pela defesa dos direitos dos trabalhadores e de uma democracia política mais comunicativa entre patrões e empregados. Deputado à Assembleia da República, pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, presidiu também à Comissão Parlamentar do Trabalho (1979-1980). Ministro do Trabalho do VII Governo Constitucional, foi consultor da Organização Internacional do Trabalho, dirigiu o Gabinete de Cooperação com África do Ministério do Trabalho e representou o VII Governo na Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho. Em 1992 foi eleito pela Assembleia da República, presidente do Conselho Económico e Social, cargo que exerceu até 1996. Foi eleito, em 2000, Provedor de Justiça, pela Assembleia da República, e reeleito em 2004, cargo a que renunciou no dia 3 de Junho de 2009. Foi ainda membro do Conselho de Estado. Enquanto dirigente do PSD, Ministro do Trabalho, Deputado, primeiro Presidente do Conselho Económico e Social e Provedor de Justiça sempre se bateu pelos valores da justiça social, da liberdade sindical e do diálogo social tripartido.Quando Presidente da Conferência Geral na Organização Internacional do Trabalho e responsável pela criação nos Países de Língua Oficial Portuguesa de instituições de diálogo e concertação, sempre promoveu instituições de participação social que contribuissem para o aprofundamento da democracia política. É por isso, o grande pesar com que nos deixa. Para sempre nos lembraremos da sua contribuição para um Portugal mais democrático, com uma relação mais pacífica entre empregador e empregados e acima de tudo com transparência da Adm. Pública e Justiça.

300.000 acessos dão-me alento para continuar a "postar"

Este nosso blogue, atingiu hoje os 300.000 acessos. Numa altura em que o facebook impera em todo o lado, ter hoje um blogue activo e significativamente lido, é uma honra, sinal que não cansa e que, acima de tudo mantem leitores assiduos, criando um elo de ligação entre quem partilha ideias e noticias e quem as aqui procura para se manter informado. Apesar das várias tentativas ao longo dos anos para o silenciarem, não sei muito bem porquê, quando se atinge este número de acessos e quando as estatisticas diárias me indicam que diariamente o acesso ao blogue se situa nas duas centenas, é motivo para continuar. É certo que por vezes me apetecia escrever sobre outros assuntos, mas, infelizmente a liberdade de opinião ainda não é um facto consumado nas mentes de alguns e temos de ter cuidado...mas um dia espero ter essa liberdade. A todos os que aqui vêm de boa e má fé, desejo muita saúde e agradeço terem contribuido para que hoje possamos festejar as trezentas mil visitas.

12/04/2010

Morreu Nascimento Rodrigues

A Nação está mais pobre.
O antigo Provedor de Justiça morreu esta noite, com 69 anos. Cavaco lembra a “elevada estatura moral” de Nascimento Rodrigues. O conselheiro de estado foi vítima de complicações cardíacas derivadas de enfisema pulmonar, avança o 'Expresso'. O Presidente da República, Cavaco Silva, já veio prestar homenagem ao antigo Provedor de Justiça e conselheiro de Estado. "Lamento profundamente o falecimento do Dr. Henrique Nascimento Rodrigues, jurista eminente e homem público que se destacou, em todas as funções que exerceu, pela sua elevada estatura moral, pela dedicação à causa pública e pelos relevantes serviços que prestou ao País, designadamente em defesa dos valores da democracia e dos direitos fundamentais dos cidadãos", pode ler-se num comunicado publicado no 'site' da Presidência. Nascimento Rodrigues foi deputado à Assembleia da República, pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, tendo presidido à Comissão Parlamentar do Trabalho (1979-1980). Ministro do Trabalho do VII Governo Constitucional, foi também consultor da Organização Internacional do Trabalho, dirigiu o Gabinete de Cooperação com África do Ministério do Trabalho e representou o VII Governo na Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho. Em 1992 foi eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Económico e Social, cargo que exerceu até 1996. Foi eleito, em 2000, Provedor de Justiça, pela Assembleia da República, e reeleito em 2004, cargo a que renunciou no dia 3 de Junho de 2009.
DEUS DÊ PAZ À SUA ALMA.
ATÉ SEMPRE PRIMO HENRIQUE!
* Post-scriptum: Um dos últimos e´mails que enviei ao meu primo foi no dia 30 de Janeiro deste ano e na altura ele dizia-me que também tinha vontade de criar um blogue, agora que se encontrava reformado.

09/04/2010

SEIA: 180 alunos põem em prática os seus mini negócios

Cento e oitenta alunos da Escola Superior de Turismo e Hotelaria vão ser empreendedores por um dia, saindo à rua com os seus mini negócios na próxima quarta-feira, dia 15 de Abril. A acção de rua surge no âmbito do Programa de Empreendedorimo, que se encontra a decorrer em todas as escolas do concelho, e terá lugar em vários locais da cidade de Seia, das 10h às 14:30h. As ideias de negócio vão desde a venda de produtos alimentares, flores, objectos de decoração, até à comercialização de serviços, como entretenimento e animação, realização de massagens, entre outros. A actividade Ser Empreendedor por um dia integra a segunda fase do Programa de Empreendedorimo. A próxima etapa consiste na realização de um “Concurso de ideias”.O Programa de Empreendedorismo nas Escolas vem no seguimento da ideia de que cabe à Educação preparar os jovens para a vida em sociedade e para a inserção no mercado de trabalho, permitindo-lhes desenvolver competências para se adaptarem ao contexto actual. A educação em empreendedorismo não pretende incentivar a criação de negócios, mas sim desenvolver nos jovens uma nova atitude face à vida.

08/04/2010

Tele System ditou afastamento do Benfica da Liga Europa

Benfica é grande em Portugal e pequenino na Europa. Arbitragem escandalosa ditou afastamento do Glorioso da Liga Europa. Anula-se 1 golo e valida-se esse mesmo golo e ainda por cima contra todas as regras o 4.º arbitro passou o jogo todo a visionar os lances num ecrã quando isso não é permitido e foi assim que validou...o golo? É um escandalo no Futebol Mundial o que se passou hoje. Recordem-se que circula uma petição a favor do recurso a meios audiovisuais durante as partidas para acabar com os erros da arbitragem e que a UEFA e a FIFA não querem usar e porque é que o 4.º árbitro recorreu ao monitor para validar o golo invalidado pelo árbitro? Espero que a Direcção do Benfica não fique indiferente a esta ilegalidade e que actue junto das altas esferas juridicas para contestar este jogo frente ao Liverpool. Outra situação que nos colocou mais inferiores em relação ao Liverpool foi que os Red Devills descansaram mais 24 horas que o Glorioso que, infelizmente teve de jogar na passada 2.ª feira. São estes pequenos pormenores que marcam as grandes diferenças.

06/04/2010

7 de Abril. DIA NACIONAL DOS MOÍNHOS

O património molinológico estende-se por todo o país e é tão variado quanto as fontes de energia utilizadas. No litoral abundam os moinhos de vento, no Centro-Norte os de água (azenhas) e na montanha e montanha alta os mais pequenos, de rodízio, enquanto no Sul existem todos os tipos, conforme a energia que se podia aproveitar em determinado local: vento ou água.Ao longo das filmagens do meu documentário “Os Últimos Moínhos” apercebi-me que numa sociedade que tanto apregoa a defesa do ambiente e dos recursos ambientais parece-me que afinal nada se faz em sua defesa. O esquecimento a que foram votados os moinhos é preocupante. O que vi na rodagem deste filme foi na sua maioria, moinhos abandonados e os poucos que ainda se encontram em funcionamento vão ficar também eles esquecidos. Outro problema que registei foi a poluição que corre nas nossas ribeiras e rios, nomeadamente o escoamento dos esgotos a céu aberto directamente para os rios. É triste por exemplo ver rios onde podemos observar lontras e outras espécies de animais e espécies piscícolas no rio, os esgotos escoarem para o seu leito. Para os moleiros “a água é o nosso sangue” e ficam feridos de morte ao verem “o nosso sangue” contaminado sem que se consigam arranjar soluções para o tratar. As levadas na sua maioria estão destruídas pelo tempo, obstruindo a normal circulação das águas que se perdem pelos campos sem qualquer aproveitamento prático para a agricultura. Relativamente à extinção desta profissão não tenho dúvidas nenhumas que vai mesmo acabar. Há moleiros que mantêm em funcionamento 5/6 mós. Quando estes moleiros partirem deste mundo, essas mós pararão também elas para sempre.Hoje, dia 7 de Abril o mínimo que se pode fazer é lembrar os milhares de moleiros que existiram em Portugal e que em muito contribuíram para a economia das suas localidades e do País. Numa altura em que os valores morais são cada vez menos na nossa sociedade, é com pequenos gestos, nem que seja de lembrança, que devemos partilhar e homenagear artes e profissões que cada vez mais fazem parte do nosso passado e não as deixar cair no esquecimento.

Sessão de Esclarecimento sobre a barragem de Girabolhos

Estudo de Impacto Ambiental em consulta pública
A empresa Endesa, responsável pela execução do Aproveitamento Hidroeléctrico de Girabolhos, vai promover neste âmbito, no dia 15 de Abril, pelas 21h, uma sessão de esclarecimento na Casa Municipal da Cultura. Na procura de envolver a população local naquele que será o maior investimento alguma vez realizado em Seia, com custos na ordem dos 357 milhões de euros, a sessão passará pela apresentação do projecto da Barragem de Girabolhos e eventual resposta a questões. Em período de Consulta Pública, até 11 de Maio, o Estudo de Impacto Ambiental do projecto de Aproveitamento Hidroeléctrico de Girabolhos encontra-se disponível para consulta na Câmara Municipal de Seia, processo que integra o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, em decurso no Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. Associada à construção da barragem, cuja conclusão foi apontada para o segundo semestre de 2015, a empresa construtora prevê a criação de 5.000 postos de trabalho. A barragem de Girabolhos vai abranger vários concelhos, situando-se na sua maioria no concelho de Seia. O projecto prevê uma área de intervenção nas freguesias de Girabolhos e Paranhos da Beira (concelho de Seia), Vila Nova de Tázem, Cativelos, Arcozelo, Ribamondego e Vila Franca da Serra (concelho de Gouveia), Fornos de Algodres, Cunha Baixa, Santiago de Cassurães, Póvoa de Cervães e Abrunhosa-a-Velha (concelho de Mangualde), e Senhorim (concelho de Nelas). No âmbito do processo da Consulta Pública, todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito deverão ser dirigidas ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, dentro do período estipulado para o efeito.