Família encontrou idoso caído no chão da Urgência, numa poça de sangue e com maca por cima
"Aveiro, 22 Jan (Lusa) - Familiares de um reformado de 75 anos acusam o Hospital de Aveiro de o ter "abandonado num corredor da urgência", onde o foram encontrar caído "numa poça de sangue" com a maca por cima. A administração admite a queda mas diz que o atendimento foi o adequado. O idoso viria a morrer três dias depois do incidente nos Hospitais da Universidade de Coimbra, para onde foi transferido. O Hospital de Aveiro garante que o doente em causa "foi observado pelo médico 20 minutos depois" da triagem com a cor amarela, pelo processo de Manchester, embora admita que o doente terá caído da maca e justifique a transferência para Coimbra devido ao agravamento do seu estado clínico. Manuel Dias da Silva foi transportado à urgência do Hospital de Aveiro pelos Bombeiros de Estarreja, de sábado para domingo. Segundo uma sobrinha, Carminda Moutela, o idoso deu ali entrada cerca da 01:00 da manhã na urgência e recebeu a pulseira amarela na triagem de Manchester. De acordo com o relato feito à Lusa por Carminda Moutela, perante a demora, por volta das 05:00 a família procurou inteirar-se do seu estado, tendo sido informada de que "devia estar a fazer exames". Às 06:00, atendendo a que não se encontrava o segurança, a mulher do idoso "irrompeu pela porta da urgência e foi dar com ele caído no chão num corredor, envolto numa poça de sangue e com a maca tombada sobre ele", contou a sobrinha. "A minha tia entrou em pânico aos gritos e aí é que apareceram médicos e enfermeiros que o levaram para dentro e transferiram-no para Coimbra em coma profundo, onde veio a falecer segunda-feira, pelas 19:30", relatou a mesma fonte. "Estava ainda na maca em que o puseram quando chegou na ambulância e nem soro lhe tinham dado, pelo que tudo indica que não foi visto por médico nenhum desde a 01:00 até a minha tia dar com ele naquele estado", acrescentou Carminda Moutela. Manuel Dias da Silva, residente em Santo Amaro, havia primeiro recorrido ao Hospital de Estarreja (uma das urgências que está prevista encerrar), de onde foi encaminhado numa ambulância pelos Bombeiros de Estarreja para o Hospital de Aveiro. Fonte da administração do Hospital confirmou à Lusa a admissão do doente naquela madrugada, mas os registos hospitalares indicam que foi feita a inscrição às 02:47 e a triagem às 2:52, recebendo a cor amarela. "Vinte minutos depois foi observado pelo médico e foram pedidos exames e prescrita a terapêutica, tendo-se mantido calmo. Às 07:00 terá caído da maca, possivelmente ao tentar levantar-se, e foi nessa altura que a familiar o terá visto", disse à Lusa a mesma fonte. De acordo com os esclarecimentos do Hospital, "foram feitos exames imediatos e uma TAC que demonstraram que não havia qualquer traumatismo". "A decisão de transferir o doente para Coimbra, (onde veio a falecer), foi tomada devido ao agravamento do seu estado", elucidou a mesma fonte.
MSOLusa/Fim"
"Aveiro, 22 Jan (Lusa) - Familiares de um reformado de 75 anos acusam o Hospital de Aveiro de o ter "abandonado num corredor da urgência", onde o foram encontrar caído "numa poça de sangue" com a maca por cima. A administração admite a queda mas diz que o atendimento foi o adequado. O idoso viria a morrer três dias depois do incidente nos Hospitais da Universidade de Coimbra, para onde foi transferido. O Hospital de Aveiro garante que o doente em causa "foi observado pelo médico 20 minutos depois" da triagem com a cor amarela, pelo processo de Manchester, embora admita que o doente terá caído da maca e justifique a transferência para Coimbra devido ao agravamento do seu estado clínico. Manuel Dias da Silva foi transportado à urgência do Hospital de Aveiro pelos Bombeiros de Estarreja, de sábado para domingo. Segundo uma sobrinha, Carminda Moutela, o idoso deu ali entrada cerca da 01:00 da manhã na urgência e recebeu a pulseira amarela na triagem de Manchester. De acordo com o relato feito à Lusa por Carminda Moutela, perante a demora, por volta das 05:00 a família procurou inteirar-se do seu estado, tendo sido informada de que "devia estar a fazer exames". Às 06:00, atendendo a que não se encontrava o segurança, a mulher do idoso "irrompeu pela porta da urgência e foi dar com ele caído no chão num corredor, envolto numa poça de sangue e com a maca tombada sobre ele", contou a sobrinha. "A minha tia entrou em pânico aos gritos e aí é que apareceram médicos e enfermeiros que o levaram para dentro e transferiram-no para Coimbra em coma profundo, onde veio a falecer segunda-feira, pelas 19:30", relatou a mesma fonte. "Estava ainda na maca em que o puseram quando chegou na ambulância e nem soro lhe tinham dado, pelo que tudo indica que não foi visto por médico nenhum desde a 01:00 até a minha tia dar com ele naquele estado", acrescentou Carminda Moutela. Manuel Dias da Silva, residente em Santo Amaro, havia primeiro recorrido ao Hospital de Estarreja (uma das urgências que está prevista encerrar), de onde foi encaminhado numa ambulância pelos Bombeiros de Estarreja para o Hospital de Aveiro. Fonte da administração do Hospital confirmou à Lusa a admissão do doente naquela madrugada, mas os registos hospitalares indicam que foi feita a inscrição às 02:47 e a triagem às 2:52, recebendo a cor amarela. "Vinte minutos depois foi observado pelo médico e foram pedidos exames e prescrita a terapêutica, tendo-se mantido calmo. Às 07:00 terá caído da maca, possivelmente ao tentar levantar-se, e foi nessa altura que a familiar o terá visto", disse à Lusa a mesma fonte. De acordo com os esclarecimentos do Hospital, "foram feitos exames imediatos e uma TAC que demonstraram que não havia qualquer traumatismo". "A decisão de transferir o doente para Coimbra, (onde veio a falecer), foi tomada devido ao agravamento do seu estado", elucidou a mesma fonte.
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A urgência de Anadia auxiliava em muito as urgências de Aveiro e de Coimbra. Eles vão-se aperceber disso, mas vão mesmo.
enviado por: paulosantoscardoso@sapo.pt
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