O lançamento do livro "GUERRA COLONIAL: AS RAZÕES DE SALAZAR", da autoria de José Lemos Vale irá decorrer no dia 24 de Maio, pelas 16 horas, no auditório da livraria Bertrand no centro comercial Dolce Vita, em Coimbra. Na apresentação falará a Dr. Anabela Vinagre, o editor Dr. José Marques e o autor José Lemos Vale.
NOTA BIOGRÁFICA
José Manuel Lemos Vale d’Ovelha, nasceu em Évora a 25 de Novembro de 1950, é casado, tem três filhos e reside em S. Martinho do Bispo, Coimbra.No âmbito profissional, foi Técnico de Vendas e Demonstração de Sistemas Racionais de Embalagem para a indústria exportadora.Cursou Psicologia do Desenvolvimento, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, tendo sido Finalista no Ano Lectivo de 1999 / 2000, com o estatuto de Trabalhador-Estudante.Desenvolvendo actividades na área do Voluntariado Humanitário, em 2001 foi distinguido pela AMI (Assistência Médica Internacional), como Voluntário Contra a Intolerância e a Indiferença.Adepto da concepção Kantiana da dignidade da pessoa humana que, apelando para uma moral baseada em princípios éticos universalizáveis, rejeita políticas egocêntricas de conveniência partidária e acolhe as que incluam os ideais de liberdade humana e que se centrem nas questões de justiça social.Foi Enfermeiro de Combate na Guerra Colonial, entre Janeiro de 1972 e Junho de 1974, integrado na Companhia de Artilharia 3505 que actuou em Diaca, no Planalto dos Macondes, o principal santuário da Frelimo em Cabo Delgado no ex-território português de Moçambique.
RESUMO
Durante catorze anos a Guerra Colonial foi o Vietname português. O que esteve na base deste conflito? O desejo de independência das Colónias Portuguesas, o combate contra o expansionismo comunista da URSS ou a oposição à cobiça da América do Norte pelos territórios da ex-África Portuguesa? Foi perante estas três ameaças que Salazar emitiu, em Março de 1961, a célebre ordem de avançar “rapidamente e em força para Angola” território imolado pelo traiçoeiro e hediondo massacre de milhares de homens, mulheres e crianças, naquilo que constituiu o maior crime perpetrado contra um povo pacífico e indefeso, a seguir à 2ª Guerra Mundial. Salazar, cujo pensamento e acção políticas tinham, como aspecto marcante, a ideologia colonial portuguesa, mesmo sabendo que estava sozinho, dada a inutilidade da Aliança Luso-Britânica e face à atitude hipócrita da América do Norte em relação aos colonialismos, viu-se forçado a opor-se à cobiça dos Norte-Americanos e ao expansionismo comunista da União Soviética e…mandou-nos à guerra. Neste ensaio, recua-se à época do Estado Novo para se encontrar uma melhor compreensão do pensamento de Oliveira Salazar acerca do “espaço Luso” e das razões que o levaram a impor a potências como a Inglaterra e os Estados Unidos a natureza específica e única do colonialismo português, que havia gerado o imenso e próspero Brasil. O colonialismo e a Guerra Colonial, ainda necessitam de ser abordados, não só por serem assuntos polémicos, mas, sobretudo, para que se conheça melhor a espinhosa tarefa dos soldados de Portugal na guerra de África e para que se entendam melhor as razões que levaram Salazar a tentar manter o Império Colonial Português. É esse contributo que pretendo dar com este trabalho, no qual também exprimo o meu apreço pelos ex-Enfermeiros Militares que actuaram nas três frentes de guerra do ex-Ultramar Português e a cuja abnegação, coragem e sentido humanitário se deve o facto de a nossa História não vestir um luto mais carregado, pelo registo de um, ainda, maior número de mortos na última guerra de Portugal.
NOTA BIOGRÁFICA
José Manuel Lemos Vale d’Ovelha, nasceu em Évora a 25 de Novembro de 1950, é casado, tem três filhos e reside em S. Martinho do Bispo, Coimbra.No âmbito profissional, foi Técnico de Vendas e Demonstração de Sistemas Racionais de Embalagem para a indústria exportadora.Cursou Psicologia do Desenvolvimento, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, tendo sido Finalista no Ano Lectivo de 1999 / 2000, com o estatuto de Trabalhador-Estudante.Desenvolvendo actividades na área do Voluntariado Humanitário, em 2001 foi distinguido pela AMI (Assistência Médica Internacional), como Voluntário Contra a Intolerância e a Indiferença.Adepto da concepção Kantiana da dignidade da pessoa humana que, apelando para uma moral baseada em princípios éticos universalizáveis, rejeita políticas egocêntricas de conveniência partidária e acolhe as que incluam os ideais de liberdade humana e que se centrem nas questões de justiça social.Foi Enfermeiro de Combate na Guerra Colonial, entre Janeiro de 1972 e Junho de 1974, integrado na Companhia de Artilharia 3505 que actuou em Diaca, no Planalto dos Macondes, o principal santuário da Frelimo em Cabo Delgado no ex-território português de Moçambique.
RESUMO
Durante catorze anos a Guerra Colonial foi o Vietname português. O que esteve na base deste conflito? O desejo de independência das Colónias Portuguesas, o combate contra o expansionismo comunista da URSS ou a oposição à cobiça da América do Norte pelos territórios da ex-África Portuguesa? Foi perante estas três ameaças que Salazar emitiu, em Março de 1961, a célebre ordem de avançar “rapidamente e em força para Angola” território imolado pelo traiçoeiro e hediondo massacre de milhares de homens, mulheres e crianças, naquilo que constituiu o maior crime perpetrado contra um povo pacífico e indefeso, a seguir à 2ª Guerra Mundial. Salazar, cujo pensamento e acção políticas tinham, como aspecto marcante, a ideologia colonial portuguesa, mesmo sabendo que estava sozinho, dada a inutilidade da Aliança Luso-Britânica e face à atitude hipócrita da América do Norte em relação aos colonialismos, viu-se forçado a opor-se à cobiça dos Norte-Americanos e ao expansionismo comunista da União Soviética e…mandou-nos à guerra. Neste ensaio, recua-se à época do Estado Novo para se encontrar uma melhor compreensão do pensamento de Oliveira Salazar acerca do “espaço Luso” e das razões que o levaram a impor a potências como a Inglaterra e os Estados Unidos a natureza específica e única do colonialismo português, que havia gerado o imenso e próspero Brasil. O colonialismo e a Guerra Colonial, ainda necessitam de ser abordados, não só por serem assuntos polémicos, mas, sobretudo, para que se conheça melhor a espinhosa tarefa dos soldados de Portugal na guerra de África e para que se entendam melhor as razões que levaram Salazar a tentar manter o Império Colonial Português. É esse contributo que pretendo dar com este trabalho, no qual também exprimo o meu apreço pelos ex-Enfermeiros Militares que actuaram nas três frentes de guerra do ex-Ultramar Português e a cuja abnegação, coragem e sentido humanitário se deve o facto de a nossa História não vestir um luto mais carregado, pelo registo de um, ainda, maior número de mortos na última guerra de Portugal.
8 comentários:
Ninguém tem é a coragem de discutir o pós "guerra do ultramar"... abandonar o barco e deixar os territórios à cobiça de uns quantos iluminados por ideologias marxistas... é que a seguir à independência, tão jubilosamente aplaudida e elogiada, seguiu-se uma guerra civil que durou até ao final dos anos 90 e que ceifou centenas de milhar de mortos... mas destas mortes nós lavamos as mãos. Enfim...
Este livro também é uma condenação à forma tosca e cobarde como se entregaram os territórios africanos ex-portugueses aos "libertadores" envenenados com a ideologia marxista e maoista e que se envolveram em lutas mortais de cariz tribal provocando a destruição de Moçambique e de Angola e a transformação da Guiné num país de narcotraficantes. No meio disto tudo morreram dezenas de milhares de seres humanos, em nome da "libertação do colonialismo"
Parabéns pela forma como fez História no seu livro "As Razões de Salazar".Foram, até agora ,raras as vezes que vi escrita uma análise tão verdadeira e imparcial.Compreendo-o perfeitamente porque também estive em Angola na Guerra do "Ultramar".É um privilégio saber que ainda há Portugueses sem complexos de serem PATRIOTAS.
Rodrigo Howell Botelho
Concordo com o comentário de Rodrigo Botelho, pois também li o livro e verifiquei que o autor faz uma análise pertinente e imparcial dado que evita os nacionalismos saloios e exacerbados mas condena com coragem e patriotismo todas as mentiras e vlilpendiações com que os pseudo-progressistas do 25 de Abril resolveram condenar um homem que salvou o país da bancarrota, encheu de ouro os cofres do Banco de Portugal e evitou ao povo português todos os horrores da 2ª Guerra Mundial. Só por isto, Salazar deveria figurar na História como o maior estadista desde o fim da Monarquia até aos dias de hoje.
A má democracia, ou a partidocracia que tem desgovernado o país desde o 25 de Abril conduziram à existência de 2 milhões (ou mais) de pobres entre os quais 300.000 crianças esfomeadas e vítimas de maus tratos, ao endividamento ao estrangeiro no montante da nossa riqueza, coisa que acontece pela primeira vez na nossa história e passados 35 anos do fim do Estado Novo. Isto pode fazer com que as pessoas se começem a questionar se não seria melhor viver com um regime de governante único, como era Salazar. Acredito que ninguém queira regressar ao Estado Novo, mas que querem um Novo Estado, disso não duvido.
Para bem do nosso país, é bom que ainda existam portugueses patriotas e justos que saibam distinguir entre um fascista e um patriota. Hoje existem para aí uns partidos ditos nacionalistas, mas que revelam tamanha xenofobia que os tornam os antípodas do patriotismo de Salazar. O autor deste livro soube distinguir bem entre políticas salazaristas condenáveis e virtudes governativas de Salazar, tais como os seus esforços e habilidades diplomáticas para evitar ao povo português os horrores da 2ª Guerra Mundial, evitando ao mesmo tempo a nazificação da Península Ibérica. também enfrentou com patriotismo a ameaça do expansionismo comunista sobre o mundo em geral e enfrentou com coragem a cobiça dos Estados Unidos da América sobre as riquezas da ex-África Portugues. Estes e outros actos governativos de sinal positivo, elevaram Salazar e deveriam ter conseguido evitar que a mentira e a vilipendiação surgidas com o 25 de Abril 74, não tivessem caluniado este grande estadista com adjectivações como ditador, fascista e tirano. Bem hajam os portugueses que ainda têm a lucidez de distinguir entre o trigo e o joio.
José Vale d'Ovelha
Para aqui estamos, desgovernados, sem sentido patriótico nem orgulho no nosso passado histórico. Assistimos passivamente ao delapidar do nosso dinheirinho que vai engordar as já obscenas contas bancárias e os bolsos dos vigaristas corruptos e corruptores que assaltaram este país como se fosse "terra de ninguém". Salazar foi acusado de criar monopólios e corporações. O que são hoje as Ordens (juízes, Médicos, Advogados e outras) se não autênticas corporações? O que é a EDP, a GALP, as Águas de Portugal se não vergonhosos monopólios? Vamos começar a abrir os nosso olhos e deixar de votar na canalha que nos tem (des)governado desde 1974. É altura dos portugueses baterem o pé à incompetência e à mediocridade com que a classe politiqueira se apresenta a eleiçoes. Alguém tem de ser eleito. Mas que não tornem a ser os mesmos de sempre. Esses, já provaram a sua inabilidade e falta de qualidade.
José Vale d'Ovelha (Coimbra)
Respondendo ao "Micróbio II", venho dar-lhe toda a razão porque ele tem-na! Na realidade a tosca, apressada e antipatriótica descolonização, a que alguém chamou de "a possível", além de ter provocado a maior hecatombe demográfica e social que a História de Portugal regista, originou a destruição e a morte de milhares (calcula-se em 2 milhões só em Angola) por forças "libertadoras" envenenadas com o marxismo-leninismo e armadas pelo imperialismo norte-americano. Estas superpotências (URSS, EUA, CHINA, e outos países do Leste Europeu) sabiam que os portugueses estavam a plantar carvalhos em África. Mas isso não lhes interessava pois já tinham decidido que nem os eucaliptos lá iriam sobreviver. Só os odiosos campos de minas, a única sementeira que floresceu após as caóticas independências africanas. Vai ser difícil a estes novos países recuperarem de tantas depradações e malfeitorias. Quanto a lavar-mos as nossas mãos destas destruições e mortes, penso que a presença de 500 anos de Portugal em África teria sido suficiente para "civilizar" as diversas tribos que dividiram os territórios entre si para pagarem os "favores" que os países ditos anti-coloniais lhes haviam feito. Agora, estão a pagá-los e com juros elevadíssimos, pois a usurpação das riquezas africanas continua de forma voraz, precisamente por aqueles que diziam pretender libertar África dos colonialistas e opressores, com isto referindo-se aos portugueses, povo heróico que tanto bem trouxe ao Mundo e à Humanidade, mas que hoje perdeu toda a grandeza histórica...vivendo de esmolas da União Europeia. Enquanto estas durarem. depois não se sabe o que acontecerá a Portugal. Quem cá estiver que avalie as razões de cada lado.
Bruno Navega
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