26/12/2009
22/12/2009
Câmara Municipal de Gouveia não está envolvida no caso "Face Oculta"
A Câmara Municipal de Gouveia e os seus funcionários não têm nem tiveram nenhuma ligação com o processo "Face Oculta", concluiu o inquérito interno aberto pela autarquia na sequência de notícias surgidas nos meios de comunicação social. O inquérito, conduzido por uma personalidade "externa e independente", conclui pela "absoluta inexistência de quaisquer factos atinentes à Câmara Municipal de Gouveia, hipoteticamente conexos com o aludido processo", anunciou em comunicado o presidente do executivo camarário, Álvaro Amaro. Na mesma nota, a autarquia confirma que em Janeiro de 2009 o município efectuou uma consulta a seis empresas para encaminhamento de resíduos VFV (Veículos em Fim de Vida). A esta consulta responderam três empresas, sendo que a proposta mais favorável foi apresentada pela O2 Ambiente - Tratamento e Limpezas Ambientais SA, pelo valor de 400 euros. No entanto, o inquérito confirma que "nenhuma adjudicação foi efectuada à referida empresa no que concerne à descontaminação de depósitos de substâncias poluentes existentes na antiga fábrica Bellino & Bellino".
Portugal: Doze bebés abandonados em 2009
Contabilidade é de apenas quatro maternidades, porque Portugal não dispõe de uma estatística nacional.
No ano de 2009, em quatro das maiores maternidades do país, foram rejeitados 12 bebés pelas mães, após o parto. Quantos o foram no país inteiro, não se sabe, porque Portugal não dispõe dessa estatística. Engravidam, carregam-no nove meses dentro de si, mas após o parto deixam-no no hospital, para futura adopção. Para melhores dias. É o caso do Filipe, filho de mãe portadora de HIV; ou Pedro, filho de menina universitária a quem drogaram em noite de festa e que não sabe quem a engravidou; é o caso de muitos outros. No total, não sabemos quantos, porque Portugal não tem essa estatística. Não estão contabilizados os bebés que ficam no hospital, entregues pelas mães após o parto, para futura adopção; não estão contabilizados aqueles cujas mães simplesmente os abandonam na maternidade, tendo dado nome e morada falsa; e muito menos os que foram encontrados jogados num qualquer sítio público. Cada hospital tem a sua estatística.
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20/12/2009
A Casa da Luz, um livro de João Orlindo Marques
Lançamento da obra dia
A Freguesia de Vide, conta já com um património literário de grande valor, que ao longo da sua história foi enriquecido pelos seus conterrâneos, e para fortalecer ainda mais a já famosa literatura vidense, eis que surge mais uma obra literária dotada de um grande valor histórico, escrita pelo Dr. João Orlindo (Licenciado em História), uma obra baseada no património industrial da Senhora do Desterro e que serviu de tese para tirar o seu mestrado, concluído nos principio deste ano. O lançamento da referida obra terá lugar no próximo dia 22 de Dezembro, pelas 16 horas, no Centro de Interpretação da Serra da Estrela, em Seia.
in: http://www.portalbeiras.com/
in: http://www.portalbeiras.com/
Dr. João Orlindo é também o Presidente da Casa do Povo de Vide onde trabalhei durante 5 anos e onde as recordações são muitas e boas.
O meu Natal...
...vai ser feliz por fazer os outros felizes. Hoje então, estou particularmente feliz pelo Sábado que passei... Como isto é o meu diário não podia deixar de aqui registar a minha felicidade.
O Natal do "Ti" Rui
Hoje (Sábado), o "Ti" Rui recebeu uma das notícias mais importantes da sua vida. Vai mudar-se para uma casa digna desse nome antes do Natal. O "Ti" Rui vive numa barraca sem casa de banho, sem as minimas condições de habitabilidade. Hoje, os olhos do "Ti" Rui eram o espelho do seu coração. Obrigado à sensibilidade e humanismo da Direcção da AVASVCSerra que disponibilizou a viatura para irmos comprar uma cama nova para a casa "nova" do Ti Rui e pelo esforço em proporcionar melhores condições de vida a mais um ser humano realmente carenciado.
O Natal com a "Ti" Maria Moleira
Hoje (Sábado) foi dia de ir visitar o "Vale dos Moínhos" em Figueiró da Serra, onde fui entregar umas lembranças de Natal à "Ti" Maria Moleira. Mantas e cachecóis para se abrigar do frio, um bolo-rei, um outro doce de Natal e uma caneca gravada com o seu nome. A emoção pelo reencontro e pela partilha foi recíproca. Quando lá chegámos a "Ti" Maria estava a cortar lenha para se aquecer, até porque, a temperatura lá no vale marcava 4 graus negativos.
PS - As fotos não as posso colocar agora. Deixei o cabo USB da máquina em Lisboa:(
18/12/2009
17/12/2009
Entrevista ao Jornal Santa Marinha, edição de 17 de Dezembro de 2009
SEIA/ENTREVISTA A LUIS SILVA
Homenageado com uma Menção Honrosa no Cine´Eco 2009
Luís Silva é Assistente Social, desenvolve a sua profissão em Instituições de Solidariedade Social no Concelho de Seia e Gouveia. Licenciou-se em Serviço Social pelo Instituto Superior Miguel Torga em Coimbra e detém uma Pós-Graduação em Administração Social pela Universidade Lusíada de Lisboa. Paralelamente à sua profissão exerce colaboração com alguns órgãos de comunicação social nomeadamente imprensa escrita, radiofónica (Rádio Boa Nova, Oliveira do Hospital) e televisiva (Dão TV – Viseu). Fundou e foi Director do Jornal “Torre do Selo”. Dedica nas suas horas vagas tempo para a fotografia e para a sétima arte. No cinema documental apresenta em 2009 “Os Últimos Moínhos” o quarto documentário do Realizador. Assume-se como documentarista social procurando com os seus documentários acima de tudo valorizar e reconhecer o trabalho das pessoas que de uma forma ou de outra nunca foram reconhecidas. A escolha dos moinhos e dos moleiros pretende ser isso mesmo. Esta foi uma forma de economia com grande força no País e que aproveitava os recursos hídricos e eólicos numa simbiose perfeita entre a utilização dos recursos ambientais e a economia. Hoje esta arte está em vias de extinção. O Sociólogo António Barreto, autor do documentário “Portugal um retrato social” é a sua grande referência no cinema documental uma vez que procura através dos seus documentários passar uma mensagem de alerta e acima de tudo uma mensagem social, nunca esquecendo de apontar soluções aos problemas retratados, contrariamente à maioria dos documentários que se limitam a apontar as falhas mas esquecem-se de apontar soluções. Para o realizador esta é a grande diferença dos seus filmes em relação a outros. A escolha deste tema surge da recolha de estórias e histórias junto de pessoas que em tempos se dedicavam a esta arte e que hoje, com tristeza e alguma mágoa vêem os moinhos abandonados, cobertos de silvas e em ruínas e, pior que isso, não vêem as Entidades responsáveis mostrar algum interesse para os recuperar. A realização e as filmagens deste documentário iniciaram-se em Outubro de 2008 e prolongaram-se até Maio de 2009, num total de 8 meses de recolha de depoimentos e gravações. No total foram recolhidas 18 horas de filmagens, percorridos 1200 Km, filmadas12 localidades, retratados 6 Concelhos e entrevistadas 8 personagens.
JSM: Hoje (dia 17 de Dezembro), o seu filme/documentário “Os Últimos Moinhos” vai estar em exibição no cinema da Casa Municipal da Cultura de Seia. Quais são as expectativas para esta noite?
Sendo a projecção do filme a meio da semana as expectativas ao nível da afluência do público são diferentes do que se fosse ao fim de semana em que as pessoas têm mais disponibilidade de tempo para virem ao cinema. Infelizmente, na nossa região, as pessoas não dedicam muito do seu tempo à cultura, daí que, se estiverem presentes cerca de 50 pessoas logo à noite no cinema em Seia para verem o filme já fico satisfeito, é que normalmente nas sessões das 5.ªs feiras se formos ao cinema podemos reparar que estão lá 10 a 20 pessoas e isso para um realizador que se entrega de corpo e alma de forma totalmente gratuita á divulgação da sua região através deste meio, não é motivador, no entanto, pode acontecer o que aconteceu no CISE quando o filme passou a concurso. Tendo sido a uma 6.ª feira de manhã estavam lá perto de 120 espectadores o que não deixou de ser surpreendente até para a própria organização. Do ponto de vista da projecção do filme espero que seja de qualidade superior à que foi no auditório do CISE.
JSM: Como tem “visto” a passagem do seu filme junto dos seus actores/intervenientes?
Os intervenientes é que dão alma a este documentário. Curiosamente não conhecia nenhum pessoalmente. Por exemplo, a D. Maria de Jesus, moleira, residente em Figueiró da Serra não acredita em nada do que vê nas televisões. Acha que é tudo inventado. Ao ver-se neste documentário mudou completamente a sua ideia. Esta Sr.ª vive sem luz, sem água canalizada e ainda faz as suas refeições em panelas de ferro à lareira. Em pleno século XXI vive de uma forma que para muitos de nós era impraticável viver. Ao médico foi uma vez, apesar da idade avançada. Sempre viveu no campo e é ali que quer acabar os seus dias. Avelino Boto, moleiro, residente em Sandomil, apesar de ter já sido operado ao coração por três vezes não abandona a sua profissão. Crítico da forma como a sociedade está hoje em dia organizada, mostra-se também, bastante sensível às questões ambientais fazendo referência à poluição que aniquila o Rio Alva, poluição para a qual também não vê interesse em que seja resolvida. Foi com as lágrimas nos olhos que na ante-estreia em Maio deste ano ele e a sua família viram o filme. Foi para ele, talvez o melhor reconhecimento que alguém podia ter feito à sua pessoa e à sua profissão de uma vida que ainda mantém em funcionamento no seu moinho em Sandomil, S. Gião e S. Romão. Artur Gueifão, criado nos moinhos dos seus avós em Domingos da Vinha no Alentejo, mostrou-nos e falou-nos com grande orgulho das suas réplicas de monumentos que vai fazendo para passar o tempo, agora que se encontra reformado. Este autodidacta, produziu um moinho de água que ofereceu ao Museu Rural de Figueiró da Serra, moinho este que demorou 3 meses a construir e que pesa 85 kg. Também ele ficou bastante agradado por alguém um dia se ter lembrado de colocar na tela através do cinema esta arte dos seus antepassados que ele tanto preza. Firmino Toipa, natural de Vildemoinhos-Viseu, por amor à sua tia “Micas Moleira” recuperou sem qualquer ajuda de qualquer entidade um moinho e converteu-o num Eco-Museu que hoje recebe ao longo do ano centenas de estudantes do 1.º ciclo, 2.º e 3.º ciclo e até etudantes Universitários que ali se deslocam para visitarem e realizarem trabalhos. Recebe também a visita de Lares e Centros de Dia. A aceitação desde a primeira hora para integrar este documentário foi um claro sinal do reconhecimento do seu esforço em recuperar o moinho que hoje está ao serviço da sociedade. Em Tourais, Maria Armanda também entrou pela primeira vez num filme. Maria Armanda mostra-nos todo o processo de fazer o pão em forno de lenha e fala-nos sobre as qualidades e características do sabor desta especialidade. A arte aprendeu-a com os seus antepassados e deu-lhe o devido seguimento até aos dias de hoje. No geral todos os intervenientes gostaram de se ver na tela do cinema e são eles a grande alma deste filme onde relatam as suas vivências tal e qual como foram. Aqui neste documentário não existe ficção, tudo é real.
JSM: Após a realização deste documentário, como considera a questão histórica/ambiental (degradação dos moinhos) com a temática da extinção desta profissão (moleiro)?
Numa sociedade que tanto apregoa a defesa do ambiente e dos recursos ambientais parece-me que afinal nada se faz em sua defesa. O esquecimento a que foram votados os moinhos é preocupante. O que vi na sua maioria foram moinhos abandonados e os poucos que ainda se encontram em funcionamento vão ficar também eles esquecidos. Outro problema que registei foi a poluição que corre nas nossas ribeiras e rios, nomeadamente o escoamento dos esgotos a céu aberto directamente para os rios. É triste por exemplo em Sandomil onde podemos observar lontras e outras espécies de animais e espécies piscícolas no rio, vermos os esgotos a escoarem mesmo ao seu lado. Para os moleiros “a água é o nosso sangue” e ficam feridos de morte ao verem “o nosso sangue” contaminado sem que se consigam arranjar soluções para o tratar. As levadas na sua maioria estão destruídas pelo tempo, obstruindo a normal circulação das águas que se perdem pelos campos sem qualquer aproveitamento prático para a agricultura. Relativamente à extinção desta profissão não tenho dúvidas nenhumas que vai mesmo acabar. Há moleiros que mantêm em funcionamento 5/6 mós. Quando estes moleiros partirem deste mundo, essas mós pararão também elas para sempre.
JSM: Quais os patrocínios/apoios que teve até agora?
Patrocínios nenhuns. Apoios alguns.
Tive o apoio da Quinta do Adamastor em Figueiró da Serra. A Ante-Estreia no dia 30 de Maio foi feita naquele espaço de turismo de habitação. Disponibilizaram-me a sala de congressos, assim como, ofereceram um beberete aos convidados no final. Tive o apoio do Centro Social e Paroquial de Figueiró da Serra na pessoa do Sr. Pe. Boto e do Sr. Aristides Ferreira que acabou por me acompanhar em todo este projecto. Tive o apoio da Junta de Freguesia de Figueiró da Serra e da Câmara Municipal de Gouveia ao nível da cedência de espaços para a exposição de fotografias sobre o filme e cedência da Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira onde o filme foi projectado no passado mês de Novembro. José Ferreira, um emigrante nos EUA, também ele de Figueiró da Serra foi outra das pessoas que apoiou este filme na sua divulgação junto da comunidade emigrante. Os Estúdios Fotográficos Foto Correia em Oliveira do Hospital foram o meu principal patrocinador ao nível do equipamento de filmagem sem o qual era impossível fazer este documentário. A DãoTv mais que uma patrocinadora foi uma aliada uma vez que os seus profissionais ajudaram na edição e montagem do filme assim como na voz off.
JSM: Formulou algum pedido (patrocínio/ apoio) a entidades públicas ou privadas?
Sim.
Na Ante-Estreia do doc no dia 30 de Maio, estiveram presentes responsáveis ao mais alto nível de todas as Autarquias retratadas neste filme. Gouveia, Seia, Oliveira do Hospital, Coimbra, Viseu e Belver. No final da apresentação os elogios foram muitos. Na semana seguinte enviei um ofício através de e´mail para todas as Autarquias a solicitar patrocínio e, até à data não recebi qualquer resposta.
JSM: Qual o custo final deste filme? Para quem gosta desta arte (documentário) e que gostaria de realizar/fazer um filme, considera acessível a concretização do mesmo (sem apoios)?
O custo final deste filme foi enorme. Despesas de deslocação (1200 km percorridos), alimentação, estadia, aluguer de material, pagamento à empresa que fez a edição e montagem, pagamento ao narrador e despesas de compra de cassetes e material diverso para as filmagens, além do registo no Instituto da Propriedade Industrial (INPI) e na Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC), posso dizer com comprovativos de recibos que gastei perto de 3.500 euros. Para quem gosta desta arte posso dizer que, infelizmente não basta gostar. Pelo que me apercebi até ao momento, não podemos contar com o apoio de entidades. Ou se tem para investir ou não se tem. Infelizmente a aposta na cultura e, acima de tudo a aposta nos produtores locais é nenhuma.
JSM: Qual a sensação de ter sido o único filme senense a ser reconhecido, neste Cine’Eco 2009?
É o reconhecimento do meu trabalho por parte, neste caso do Júri da Lusofonia. Quando um Festival de Cinema sobejamente reconhecido nacional e internacionalmente como é o CineEco que recebe todos os anos aproximadamente 500 filmes de toda a parte do mundo e selecciona cerca de 70 para a fase final onde está incluído “Os Últimos Moínhos” e desses 70 acaba por ganhar uma Menção Honrosa, é caso para ficar contente. Além destes dados se pensarmos que estamos a competir com profissionais da área da televisão e do documentarismo, se pensarmos que estamos a concorrer com produções altamente profissionais do ponto de vista técnico e de recursos humanos especializados, se pensarmos que estamos a concorrer no mesmo pé de igualdade com filmes que já ganharam prémios em festivais nacionais e internacionais, os quais utilizam meios de filmagem e edição altamente sofisticados, é caso para que a nossa sensação seja também ela altamente positiva. Para ter uma ideia do que estou a falar, o realizador que arrecadou os 3 principais prémios do CineEco 2009 é cameramen da SIC e na minha opinião é o profissional mais completo tecnicamente de todas a televisões Nacionais. Outras Menções Honrosas que foram atribuídas este ano, são produções por exemplo da RTP. Ora, o meu filme ter sido seleccionado e ter arrecadado uma Menção Honrosa dá-me a sensação que afinal ainda existem David´s que sem os mesmos meios chegam onde chegam os Golias.
JSM: Tem participado noutros Festivais de Cinema? Quais? Qual tem sido o resultado desta participação?
O documentário antes de ter sido seleccionado para o CineEco foi seleccionado para o IF-IF, Festival de Cinema Internacional de Idanha-a-Nova. Estive presente em Idanha no dia em que o filme passou no Festival e no final a critica gostou do que viu. Passou também no Festival de Cinema em Arouca e à margem do circuito dos Festivais já passou na Biblioteca Vergilio Ferreira em Gouveia, vai passar hoje no cinema em Seia e já tenho outros locais onde vai passar como por exemplo no Cinema em Oliveira do Hospital, no cinema na Covilhã, na Casa do Concelho de Gouveia em Lisboa, vai passar numa sala de cinema em Coimbra e no Teatro-Cine em Viseu.
Estes são os que já estão confirmados havendo outros locais onde irá passar.
O melhor resultado destas participações é chegar aos cinemas e ver bastante público presente e interessado em colocar questões sobre a produção/realização.
JSM: Para quando e onde estará à venda ao público este filme?
Neste momento o DVD está praticamente registado faltando apenas uns pequenos pormenores que estão a ser tratados junto do IGAC. É minha intenção ter o filme à venda até final deste ano em vários pontos do País, nomeadamente postos de turismo, algum comércio e entidades hoteleiras. Não descuro a possibilidade de o ter à venda numa grande superfície sobejamente conhecida de todos e que anunciarei brevemente na apresentação pública do DVD onde espero contar com a participação de algumas figuras públicas nacionais da sétima arte e do social.
JSM: Qual é o ponto onde gostaria de ver chegar o seu documentário, que ainda não chegou (passar na TV, por exemplo)?
Como sabe, a imprensa local, regional e nacional tem dado um forte contributo á divulgação do filme. Agradeço a toda a imprensa escrita da região da Guarda, Viseu e Coimbra, uma vez que não houve um único jornal que não tivesse publicado notícias sobre o filme. Um agradecimento especial também às rádios da região assim como aos blogues e sites que desde a primeira hora têm apoiado este projecto. Recentemente estive em Lisboa onde fui convidado a dar uma entrevista para a Rádio renascença. Em Julho foi para a Antena 1 e nesse mesmo mês a revista de Domingo do Correio da Manhã fez uma reportagem bastante interessante. No seguimento da Menção Honrosa ganha no CineEco, parte do filme passou na RTPn no Fotograma que é um programa específico sobre produções nacionais. Por último posso dizer-lhe que gostaria que o filme passasse numa televisão nacional, não só porque dava outra projecção à nossa região da Serra da Estrela, mas acima de tudo aos nossos moleiros que, com dificuldades ainda vão mantendo esta arte.
JSM: Quais os objectivos futuros? Para quando o próximo documentário?
Nesta área um dos objectivos que tenho para o futuro é alertar as entidades para que apoiem as pessoas do Concelho de Seia que investem neste género de difusão cultural. O CineEco é um dos projectos que Seia e os Senenses se devem orgulhar uma vez que concentra em si mesmo a atracção do Mundo e leva ao Mundo o que de melhor por cá passa ao nível de cinema ambiental. Assim sendo, o que custa incentivar e apoiar os produtores locais? Obviamente que terá de haver regras para a atribuição desses apoios, mas, provavelmente seria uma boa aposta até do ponto de vista da atracção turística. Outro dos objectivos é contribuir com os meus documentários para ajudar na resolução dos problemas ambientais que possam existir na nossa região. Relativamente ao próximo documentário o que posso dizer é que já estou a trabalhar no tema e espero apresentá-lo em 2011.
Agradeço ao JSM a entrevista e desejo a todos os seus leitores um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo
Numa sociedade que tanto apregoa a defesa do ambiente e dos recursos ambientais parece-me que afinal nada se faz em sua defesa. O esquecimento a que foram votados os moinhos é preocupante. O que vi na sua maioria foram moinhos abandonados e os poucos que ainda se encontram em funcionamento vão ficar também eles esquecidos. Outro problema que registei foi a poluição que corre nas nossas ribeiras e rios, nomeadamente o escoamento dos esgotos a céu aberto directamente para os rios. É triste por exemplo em Sandomil onde podemos observar lontras e outras espécies de animais e espécies piscícolas no rio, vermos os esgotos a escoarem mesmo ao seu lado. Para os moleiros “a água é o nosso sangue” e ficam feridos de morte ao verem “o nosso sangue” contaminado sem que se consigam arranjar soluções para o tratar. As levadas na sua maioria estão destruídas pelo tempo, obstruindo a normal circulação das águas que se perdem pelos campos sem qualquer aproveitamento prático para a agricultura. Relativamente à extinção desta profissão não tenho dúvidas nenhumas que vai mesmo acabar. Há moleiros que mantêm em funcionamento 5/6 mós. Quando estes moleiros partirem deste mundo, essas mós pararão também elas para sempre.
JSM: Quais os patrocínios/apoios que teve até agora?
Patrocínios nenhuns. Apoios alguns.
Tive o apoio da Quinta do Adamastor em Figueiró da Serra. A Ante-Estreia no dia 30 de Maio foi feita naquele espaço de turismo de habitação. Disponibilizaram-me a sala de congressos, assim como, ofereceram um beberete aos convidados no final. Tive o apoio do Centro Social e Paroquial de Figueiró da Serra na pessoa do Sr. Pe. Boto e do Sr. Aristides Ferreira que acabou por me acompanhar em todo este projecto. Tive o apoio da Junta de Freguesia de Figueiró da Serra e da Câmara Municipal de Gouveia ao nível da cedência de espaços para a exposição de fotografias sobre o filme e cedência da Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira onde o filme foi projectado no passado mês de Novembro. José Ferreira, um emigrante nos EUA, também ele de Figueiró da Serra foi outra das pessoas que apoiou este filme na sua divulgação junto da comunidade emigrante. Os Estúdios Fotográficos Foto Correia em Oliveira do Hospital foram o meu principal patrocinador ao nível do equipamento de filmagem sem o qual era impossível fazer este documentário. A DãoTv mais que uma patrocinadora foi uma aliada uma vez que os seus profissionais ajudaram na edição e montagem do filme assim como na voz off.
JSM: Formulou algum pedido (patrocínio/ apoio) a entidades públicas ou privadas?
Sim.
Na Ante-Estreia do doc no dia 30 de Maio, estiveram presentes responsáveis ao mais alto nível de todas as Autarquias retratadas neste filme. Gouveia, Seia, Oliveira do Hospital, Coimbra, Viseu e Belver. No final da apresentação os elogios foram muitos. Na semana seguinte enviei um ofício através de e´mail para todas as Autarquias a solicitar patrocínio e, até à data não recebi qualquer resposta.
JSM: Qual o custo final deste filme? Para quem gosta desta arte (documentário) e que gostaria de realizar/fazer um filme, considera acessível a concretização do mesmo (sem apoios)?
O custo final deste filme foi enorme. Despesas de deslocação (1200 km percorridos), alimentação, estadia, aluguer de material, pagamento à empresa que fez a edição e montagem, pagamento ao narrador e despesas de compra de cassetes e material diverso para as filmagens, além do registo no Instituto da Propriedade Industrial (INPI) e na Inspecção Geral das Actividades Culturais (IGAC), posso dizer com comprovativos de recibos que gastei perto de 3.500 euros. Para quem gosta desta arte posso dizer que, infelizmente não basta gostar. Pelo que me apercebi até ao momento, não podemos contar com o apoio de entidades. Ou se tem para investir ou não se tem. Infelizmente a aposta na cultura e, acima de tudo a aposta nos produtores locais é nenhuma.
JSM: Qual a sensação de ter sido o único filme senense a ser reconhecido, neste Cine’Eco 2009?
É o reconhecimento do meu trabalho por parte, neste caso do Júri da Lusofonia. Quando um Festival de Cinema sobejamente reconhecido nacional e internacionalmente como é o CineEco que recebe todos os anos aproximadamente 500 filmes de toda a parte do mundo e selecciona cerca de 70 para a fase final onde está incluído “Os Últimos Moínhos” e desses 70 acaba por ganhar uma Menção Honrosa, é caso para ficar contente. Além destes dados se pensarmos que estamos a competir com profissionais da área da televisão e do documentarismo, se pensarmos que estamos a concorrer com produções altamente profissionais do ponto de vista técnico e de recursos humanos especializados, se pensarmos que estamos a concorrer no mesmo pé de igualdade com filmes que já ganharam prémios em festivais nacionais e internacionais, os quais utilizam meios de filmagem e edição altamente sofisticados, é caso para que a nossa sensação seja também ela altamente positiva. Para ter uma ideia do que estou a falar, o realizador que arrecadou os 3 principais prémios do CineEco 2009 é cameramen da SIC e na minha opinião é o profissional mais completo tecnicamente de todas a televisões Nacionais. Outras Menções Honrosas que foram atribuídas este ano, são produções por exemplo da RTP. Ora, o meu filme ter sido seleccionado e ter arrecadado uma Menção Honrosa dá-me a sensação que afinal ainda existem David´s que sem os mesmos meios chegam onde chegam os Golias.
JSM: Tem participado noutros Festivais de Cinema? Quais? Qual tem sido o resultado desta participação?
O documentário antes de ter sido seleccionado para o CineEco foi seleccionado para o IF-IF, Festival de Cinema Internacional de Idanha-a-Nova. Estive presente em Idanha no dia em que o filme passou no Festival e no final a critica gostou do que viu. Passou também no Festival de Cinema em Arouca e à margem do circuito dos Festivais já passou na Biblioteca Vergilio Ferreira em Gouveia, vai passar hoje no cinema em Seia e já tenho outros locais onde vai passar como por exemplo no Cinema em Oliveira do Hospital, no cinema na Covilhã, na Casa do Concelho de Gouveia em Lisboa, vai passar numa sala de cinema em Coimbra e no Teatro-Cine em Viseu.
Estes são os que já estão confirmados havendo outros locais onde irá passar.
O melhor resultado destas participações é chegar aos cinemas e ver bastante público presente e interessado em colocar questões sobre a produção/realização.
JSM: Para quando e onde estará à venda ao público este filme?
Neste momento o DVD está praticamente registado faltando apenas uns pequenos pormenores que estão a ser tratados junto do IGAC. É minha intenção ter o filme à venda até final deste ano em vários pontos do País, nomeadamente postos de turismo, algum comércio e entidades hoteleiras. Não descuro a possibilidade de o ter à venda numa grande superfície sobejamente conhecida de todos e que anunciarei brevemente na apresentação pública do DVD onde espero contar com a participação de algumas figuras públicas nacionais da sétima arte e do social.
JSM: Qual é o ponto onde gostaria de ver chegar o seu documentário, que ainda não chegou (passar na TV, por exemplo)?
Como sabe, a imprensa local, regional e nacional tem dado um forte contributo á divulgação do filme. Agradeço a toda a imprensa escrita da região da Guarda, Viseu e Coimbra, uma vez que não houve um único jornal que não tivesse publicado notícias sobre o filme. Um agradecimento especial também às rádios da região assim como aos blogues e sites que desde a primeira hora têm apoiado este projecto. Recentemente estive em Lisboa onde fui convidado a dar uma entrevista para a Rádio renascença. Em Julho foi para a Antena 1 e nesse mesmo mês a revista de Domingo do Correio da Manhã fez uma reportagem bastante interessante. No seguimento da Menção Honrosa ganha no CineEco, parte do filme passou na RTPn no Fotograma que é um programa específico sobre produções nacionais. Por último posso dizer-lhe que gostaria que o filme passasse numa televisão nacional, não só porque dava outra projecção à nossa região da Serra da Estrela, mas acima de tudo aos nossos moleiros que, com dificuldades ainda vão mantendo esta arte.
JSM: Quais os objectivos futuros? Para quando o próximo documentário?
Nesta área um dos objectivos que tenho para o futuro é alertar as entidades para que apoiem as pessoas do Concelho de Seia que investem neste género de difusão cultural. O CineEco é um dos projectos que Seia e os Senenses se devem orgulhar uma vez que concentra em si mesmo a atracção do Mundo e leva ao Mundo o que de melhor por cá passa ao nível de cinema ambiental. Assim sendo, o que custa incentivar e apoiar os produtores locais? Obviamente que terá de haver regras para a atribuição desses apoios, mas, provavelmente seria uma boa aposta até do ponto de vista da atracção turística. Outro dos objectivos é contribuir com os meus documentários para ajudar na resolução dos problemas ambientais que possam existir na nossa região. Relativamente ao próximo documentário o que posso dizer é que já estou a trabalhar no tema e espero apresentá-lo em 2011.
Agradeço ao JSM a entrevista e desejo a todos os seus leitores um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo
16/12/2009
As minhas compras de Natal serão todas feitas no comércio local
Li recentemente num blogue local que nesta altura Natalícia e não só, quem quer ver pessoas de Seia e da região às compras, basta ir ao Palácio do Gelo a Viseu ou ao Dolce Vita a Coimbra. De facto é isto que acontece. Quem sofre com as grandes superfícies é o já tão esquecido e abandonado comércio local, também conhecido como comércio tradicional. Além de se comprarem certos artigos muito mais caros nas grandes superficies que no comércio tradicional, há ainda a vantagem de sermos atendidos com respeito e simpatia. Sou apologista que devemos comprar nos Concelhos que nos pagam e que nos dão trabalho, até porque, se queremos uma economia mais forte para a nossa região, então temos de investir nela. O IVA é igual em Viseu ou em Coimbra como é aqui em Seia ou Gouveia. Se fizerem uma análise de mercado vão reparar que os preços são idênticos no comércio local e nas grandes superficies e se fizerem bem as contas ao que gastam em combustiveis e ao desgaste do carro, no final vão ver que acabam por gastar mais. Meus amigos, NESTE NATAL NÃO ESQUEÇAM O COMÉRCIO TRADICIONAL. A região precisa de vitalidade económica e social.
14/12/2009
13/12/2009
Turismo em risco
Alterações climáticas podem retirar Portugal dos destinos mais procurados.
O aquecimento global trará consequências nefastas para Portugal dado o tipo de turismo nacional e o seu peso na economia. Um estudo recomenda o desvio dos fluxos turísticos para épocas baixas e para o Norte do país. Em 2030, com o aumento da temperatura média global, mais secas e ondas de calor, menor disponibilidade de água e o preço dos combustíveis sempre a subir, Portugal poderá deixar de ser um dos destinos turísticos mais apetecíveis do continente europeu. O alerta é dado num estudo do Deutsche Bank Research que se debruça sobre as consequências das alterações climáticas no turismo e que antecipa grandes mudanças nos principais destinos turísticos. Segundo os investigadores, as actuais férias de calor e praia do Sul de Portugal terão os dias contados, já que a actualmente agradável época alta ficará intolerável devido às temperaturas demasiadamente elevadas que passarão a caracterizar o Verão. A isto há que acrescentar a falta de água que terá um especial impacto, não só no dia-a-dia, como nas piscinas e nos campos de golfe, outros dos principais atractivos da região. O estudo alerta, ainda, para um possível regresso de doenças, como a malária, à zona. Outro aspecto a não descurar, especialmente tendo em conta que 60% dos turistas em Portugal vêm do estrangeiro, será o aumento do preço das viagens que também poderá contribuir para afastar turistas do solo nacional. Se a região do Algarve será obviamente afectada, a economia nacional também se deverá ressentir da diminuição de turistas, já que aquele sector representa 14% do Produto Interno Bruto. Para minorar os efeitos do aquecimento global, os autores do estudo sugerem que Portugal deverá, primeiro, tentar dirigir os fluxos turísticos para as épocas médias e baixas, avisando, todavia, que tal será dificil já que o tipo de férias que se realizam em Portugal, normalmente, assenta em datas rígidas. Depois, as autoridades deverão apostar e potenciar destinos no Norte do país, no qual o turismo se encontra "relativamente subdesenvolvido", concluem os investigadores.
O aquecimento global trará consequências nefastas para Portugal dado o tipo de turismo nacional e o seu peso na economia. Um estudo recomenda o desvio dos fluxos turísticos para épocas baixas e para o Norte do país. Em 2030, com o aumento da temperatura média global, mais secas e ondas de calor, menor disponibilidade de água e o preço dos combustíveis sempre a subir, Portugal poderá deixar de ser um dos destinos turísticos mais apetecíveis do continente europeu. O alerta é dado num estudo do Deutsche Bank Research que se debruça sobre as consequências das alterações climáticas no turismo e que antecipa grandes mudanças nos principais destinos turísticos. Segundo os investigadores, as actuais férias de calor e praia do Sul de Portugal terão os dias contados, já que a actualmente agradável época alta ficará intolerável devido às temperaturas demasiadamente elevadas que passarão a caracterizar o Verão. A isto há que acrescentar a falta de água que terá um especial impacto, não só no dia-a-dia, como nas piscinas e nos campos de golfe, outros dos principais atractivos da região. O estudo alerta, ainda, para um possível regresso de doenças, como a malária, à zona. Outro aspecto a não descurar, especialmente tendo em conta que 60% dos turistas em Portugal vêm do estrangeiro, será o aumento do preço das viagens que também poderá contribuir para afastar turistas do solo nacional. Se a região do Algarve será obviamente afectada, a economia nacional também se deverá ressentir da diminuição de turistas, já que aquele sector representa 14% do Produto Interno Bruto. Para minorar os efeitos do aquecimento global, os autores do estudo sugerem que Portugal deverá, primeiro, tentar dirigir os fluxos turísticos para as épocas médias e baixas, avisando, todavia, que tal será dificil já que o tipo de férias que se realizam em Portugal, normalmente, assenta em datas rígidas. Depois, as autoridades deverão apostar e potenciar destinos no Norte do país, no qual o turismo se encontra "relativamente subdesenvolvido", concluem os investigadores.
in - Jn, ed. 13.12.09
11/12/2009
Parabéns "Manecas"
Manoel de Oliveira nasceu há 101 anos, no Porto. A Casa de Serralves vai assinalar a data com um programa que inclui sessões de cinema e a inauguração de uma exposição. Cerca de 400 alunos de escolas da Cidade Invicta irão assistir ao filme «Aniki Bobó».Também em Vila do Conde estará patente até Março uma exposição que revela a relação de trabalho e amizade entre Manoel de Oliveira e o escritor José Régio.A exposição vai estar no Centro de Memória de Vila do Conde, Casa Museu José Régio, e inclui um total de duas horas de excertos de filmes de Oliveira a partir de textos do escritor, como Benilde ou A Virgem-Mãe (1974) e O Quinto Império - Ontem Como Hoje (2004). Obras que, na opinião de António Preto, estudioso dos filmes de Manoel de Oliveira, «partem de textos de José Régio e que são uma forma de perceber a relação entre o realizador e o escritor».Aos 101 anos, Manoel de Oliveira está a trabalhar num novo filme, um projecto antigo intitulado «O Estranho Caso de Angélica», a rodar no início de 2010.
Entrevista à RADIO SIM disponivel no Portal das Beiras
A entrevista concedida à RADIO SIM do grupo Radio Renascença já pode ser ouvida através deste link:
10/12/2009
Participa na Cimeira de Copenhaga enviando mensagens em prol do ambiente
"Who on earth cares?"Em jeito de desafio, este é o nome da campanha desenvolvida pela Fundação Australiana para a Conservação com o objectivo de incentivar todos os cidadãos, a lutarem pelo planeta e partilharem as suas preocupações sobre as alterações climáticas. Na página http://www.whoonearthcares.com/, todos podem demonstrar aos líderes mundiais o quanto se preocupam utilizando um máximo de seis palavras. Todas as frases deixadas são exibidas na página durante o decorrer da Conferência de Copenhaga.
http://www.whoonearthcares.com/
http://www.whoonearthcares.com/
09/12/2009
Cimeira de Copenhaga
NEED TO STOP GLOBAL WARMING
Do Peru: El Tiempo es Hoy
Artistas peruanos pedem justiça climática numa adaptação do tema "Beds are Burning" usado pela campanha TckTckTck. Mais uma vez se comprova que é através da imagem e dos documentários que a mensagem melhor passa. Este video é mais um exemplo disso.
Artistas peruanos pedem justiça climática numa adaptação do tema "Beds are Burning" usado pela campanha TckTckTck. Mais uma vez se comprova que é através da imagem e dos documentários que a mensagem melhor passa. Este video é mais um exemplo disso.
08/12/2009
Copenhaga: Temperatura em Portugal já aumentou 1,2 graus desde 1930
Portugal aqueceu 1,2 graus nas últimas décadas e vive fenómenos extremos como chuvadas intensas, ondas de calor e vagas de frio prolongadas. O Instituto de Meteorologia monitoriza este tempo e procura antecipar-se ao futuro catastrófico que estará para chegar. "Os fenómenos extremos podem vir a ter frequência maior do que no passado. Estamos a bater recordes sucessivos de verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias", alerta Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM). A temperatura média em Portugal subiu 1,2 graus desde 1930. Antes disso demorara um século para aumentar 0,8 graus. Esta diferença "significativa" explica-se em grande parte pela revolução industrial, que trouxe alterações nas emissões de dióxido de carbono, acrescenta o especialista.
07/12/2009
Filme sobre alterações climáticas abriu Cimeira de Copenhaga
PLEASE HELP THE WORLD
192 países marcam presença a partir de hoje em Copenhaga. O início da Cimeira foi marcado pela visualização de um vídeo sobre as consequências do aquecimento global. Na abertura do encontro o primeiro-ministro dinamarquês foi claro: Lars Loekke Rasmussen disse que nesta cimeira estão depositadas as esperanças da Humanidade.
06/12/2009
Perguntas e Respostas sobre a Cimeira de Copenhaga
Entre 7 e 18 de Dezembro, os ministros do Ambiente vão reunir-se em Copenhaga para a conferência do clima das Nações Unidos. O objectivo é "encontrar" um substituto para o Protocolo de Quioto.
O que é a Cimeira de Copenhaga?
Entre 7 e 18 de Dezembro, os ministros do Ambiente vão reunir-se em Copenhaga para a conferência do clima das Nações Unidos. O objectivo é “encontrar” um substituto para o Protocolo de Quioto. A cimeira vai ter lugar no maior centro de conferência da Dinamarca, o Bella Center e vai durar duas semanas. Esta é a última de uma série de reuniões, que tiveram a sua origem na Cimeira do Rio em 1992.
Principais protagonistas da Cimeira?
Os países em desenvolvimento, como a China e a Índia, defendem que países ricos como os Estados Unidos e o Reino Unido devem dar um "claro exemplo" na redução de emissões de gases como efeito de estufa. Os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo de Quioto. O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, argumentou que a redução exigida por Quioto (menos 5% de emissões) iria "arruinar a economia dos Estados Unidos", além de não exigir reduções aos países emergentes. As possibilidades de alcançar um acordo aumentaram com a chegada de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos. No entanto, o presidente enfrenta um problema interno, já que o Congresso ainda não aprovou legislação para reduzir as emissões de CO2. Caso isso não aconteça até Dezembro, pode colocar em causa um acordo em Copenhaga.
Quais os objectivos da Cimeira de Copenhaga?
A cimeira vai tentar alcançar um novo acordo que substitua o Protocolo de Quioto, que termina em 2012. Segundo Yvo de Boer, secretário executivo da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), as questões mais importantes para alcançar um acordo são:
Qual o montante de emissões que os países industrializados estão dispostos a cortar?
O que estão dispostos a fazer os principais países em desenvolvimento, como a China e a Índia, para limitar o aumento das suas emissões?
Que ajuda precisam os países em desenvolvimento para reduzir as emissões e adaptarem-se aos impactos das alterações climáticas?
Como é que o dinheiro vai ser gerido?
Qual o montante de emissões que os países industrializados estão dispostos a cortar?
O que estão dispostos a fazer os principais países em desenvolvimento, como a China e a Índia, para limitar o aumento das suas emissões?
Que ajuda precisam os países em desenvolvimento para reduzir as emissões e adaptarem-se aos impactos das alterações climáticas?
Como é que o dinheiro vai ser gerido?
Quais são os "pontos quentes" da Cimeira?
O "ponto mais quente" da cimeira é a chamada "partilha de encargos". Ou seja, que países devem reduzir emissões e em que montante? Por exemplo, a China já superou os Estados Unidos como maior poluidor do mundo. No entanto, historicamente, os Estados Unidos são maiores emissores do que a China e as emissões per capita chinesas são cerca de um quarto das dos Estados Unidos. O Governo chinês argumenta que tem o direito moral ao desenvolvimento e ao crescimento da economia – e que, inevitavelmente, as emissões vão aumentar. Há ainda outra questão: os países desenvolvidos transferem as emissões de gases com efeito de estufa para as nações em desenvolvimento, ao instalarem nestes países indústrias que provocam emissões de CO2. Assim, a China defende que devem ser os consumidores a assumir a responsabilidade das emissões geradas para produzir certos bens e não os países onde são produzidos.
Banda de Torroselo organiza almoço anual
Participei hoje num almoço que se realiza anualmente na sede da Banda Estrela D´Alva, Banda Centenária pertencente à Freguesia de Torroselo. A vitalidade dos órgãos sociais desta Instituição é bem patente e isso deixa-nos a todos que gostamos da nossa Filarmónica, bastante contentes. Costuma dizer-se que depois da tempestade vem a bonança e isso é bem verdade. Um grupo de gente nova conseguiu "levantar" a Banda e levá-la para a frente ao contrário do que alguns pensavam. PARABÉNS à Banda Torroselense Estrela D´Alva, aos seus Dirigentes, maestro, executantes, sócios e amigos. Foi um dia muito bem passado.
Leia mais sobre este documentário em:
Historial da Banda Torroselense Estrela D´Alva
A Banda Torroselense Estrela D' Alva foi fundada oficialmente em 8 de Fevereiro de 1908 pelos irmãos João e Eduardo Batista, naturais de Torroselo, embora a sua criação se reporte a muitos anos atrás tendo assim mais de cem anos de existência, a filarmónica foi noutros tempos uma secção musical do Grémio Torroselense Estrela D' Alva tento o nome de Grupo Estrela D' Alva. João Batista vulgarmente conhecido por João do Freixo, foi o seu primeiro regente e aquele a que ficou a dever-se a Filarmónica. Revelou, desde a primeira hora, notável vocação para a musica dando público testemunho das suas qualidades e conhecimentos alguns dos mais prestigiantes músicos de Carragosela que acompanharam o seu trajecto quando ainda jovem deu ali os primeiros passos e ali bebeu alguma sabedoria que viria a corporizar. Repartia a sua actividade entre relojoeiro e mestre da Música. Na sua profissão diz quem o conheceu e com ele privou que foi um artífice excelente. Na Música conseguiu superar todas as expectativas tento vindo a cotar-se como um dos melhores regentes que por Torroselo passaram. A ele se ficou a dever a primeira escola de Música da Banda que fornecia à Filarmónica, com muita regularidade, elementos de reconhecida valia técnico-musical. A Banda Torroselense Estrela D' Alva conheceu muitos e bons regentes sendo justo destacar os nomes daqueles que mais se distinguiram pelo seu trabalho, pelo seu empenhamento e pela sua capacidade: Mestre Alfredo, José Caetano, Norberto Pires, Luís da Silva, todos de Torroselo e ainda, Raposo Gomes, Quaresma, Carlos Mousinho, Guedes, Victor Costa, Marco Paulo, Lélio Réis, Paulo Paredes e pelo 1º Sargento do Exército, João Alberto Jesus Sousa . Actualmente é novamente dirigida pelo Maestro Marco Paulo cuja formação académica e experiência são o garante de um trabalho profícuo, dirige também a escola de música. A Banda Torroselense Estrela D' Alva possui, hoje, um excelente instrumental, completamente renovado, no valor de alguns milhares de euros, só possível pelo esforço conjugado dos seus associados, da Câmara Municipal, do Ministério da Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura, da Gulbenkian, da Junta de Freguesia, do Instituto Português da Juventude, do INATEL. Ao longo da sua já longa existência, a Banda Torroselense Estrela D' Alva foi dirigida por gente ilustre e dedicada que à sua terra deixou o nome. Permita-se-nos lembrar apenas os nomes de Eliziário Mendes Campos, José Leal Alves Lourenço, Joaquim Norberto Duarte Pires, Herculano Mendes De Unhão, António Mendes Povoas, António Mendes Campos, António Coragem, Joaquim Pimentel, Luís Martins, José de Sousa Frias e António Paes Mendes, sendo actualmente dirigida, por uma comissão instaladora que conjuntamente com um grupo de Torroselenses de méritos afirmados emprestaram à Colectividade uma dinâmica e crescimento verdadeiramente notáveis. A Banda Torroselense Estrela D' Alva, tem actualmente 40 executantes, todos oriundos da escola de música que aqui frequentaram, tendo esta escola actualmente uma média de 25 aprendizes, com idades compreendidas entre os 8 e 20 anos de idade.
Historial retirado de: http://bandatorroselo.serradaestrela.com/
A Banda Torroselense Estrela D' Alva foi fundada oficialmente em 8 de Fevereiro de 1908 pelos irmãos João e Eduardo Batista, naturais de Torroselo, embora a sua criação se reporte a muitos anos atrás tendo assim mais de cem anos de existência, a filarmónica foi noutros tempos uma secção musical do Grémio Torroselense Estrela D' Alva tento o nome de Grupo Estrela D' Alva. João Batista vulgarmente conhecido por João do Freixo, foi o seu primeiro regente e aquele a que ficou a dever-se a Filarmónica. Revelou, desde a primeira hora, notável vocação para a musica dando público testemunho das suas qualidades e conhecimentos alguns dos mais prestigiantes músicos de Carragosela que acompanharam o seu trajecto quando ainda jovem deu ali os primeiros passos e ali bebeu alguma sabedoria que viria a corporizar. Repartia a sua actividade entre relojoeiro e mestre da Música. Na sua profissão diz quem o conheceu e com ele privou que foi um artífice excelente. Na Música conseguiu superar todas as expectativas tento vindo a cotar-se como um dos melhores regentes que por Torroselo passaram. A ele se ficou a dever a primeira escola de Música da Banda que fornecia à Filarmónica, com muita regularidade, elementos de reconhecida valia técnico-musical. A Banda Torroselense Estrela D' Alva conheceu muitos e bons regentes sendo justo destacar os nomes daqueles que mais se distinguiram pelo seu trabalho, pelo seu empenhamento e pela sua capacidade: Mestre Alfredo, José Caetano, Norberto Pires, Luís da Silva, todos de Torroselo e ainda, Raposo Gomes, Quaresma, Carlos Mousinho, Guedes, Victor Costa, Marco Paulo, Lélio Réis, Paulo Paredes e pelo 1º Sargento do Exército, João Alberto Jesus Sousa . Actualmente é novamente dirigida pelo Maestro Marco Paulo cuja formação académica e experiência são o garante de um trabalho profícuo, dirige também a escola de música. A Banda Torroselense Estrela D' Alva possui, hoje, um excelente instrumental, completamente renovado, no valor de alguns milhares de euros, só possível pelo esforço conjugado dos seus associados, da Câmara Municipal, do Ministério da Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura, da Gulbenkian, da Junta de Freguesia, do Instituto Português da Juventude, do INATEL. Ao longo da sua já longa existência, a Banda Torroselense Estrela D' Alva foi dirigida por gente ilustre e dedicada que à sua terra deixou o nome. Permita-se-nos lembrar apenas os nomes de Eliziário Mendes Campos, José Leal Alves Lourenço, Joaquim Norberto Duarte Pires, Herculano Mendes De Unhão, António Mendes Povoas, António Mendes Campos, António Coragem, Joaquim Pimentel, Luís Martins, José de Sousa Frias e António Paes Mendes, sendo actualmente dirigida, por uma comissão instaladora que conjuntamente com um grupo de Torroselenses de méritos afirmados emprestaram à Colectividade uma dinâmica e crescimento verdadeiramente notáveis. A Banda Torroselense Estrela D' Alva, tem actualmente 40 executantes, todos oriundos da escola de música que aqui frequentaram, tendo esta escola actualmente uma média de 25 aprendizes, com idades compreendidas entre os 8 e 20 anos de idade.
Historial retirado de: http://bandatorroselo.serradaestrela.com/
Álvaro Amaro ganhou a Ana Manso
Álvaro Amaro reeleito com mais 226 votos que Ana Manso
Álvaro Amaro foi reeleito, ontem à noite, presidente da distrital da Guarda do PSD com mais 226 votos que Ana Manso. O líder social-democrata, que se recandidatava a um segundo mandato, venceu as eleições nas concelhias de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Mêda, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa. Inversamente, perdeu em Aguiar da Beira - onde apenas obteve um voto contra 85 de Ana Manso -, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas, Pinhel, Sabugal e Seia. Na capital do distrito, sede da maior concelhia do PSD, Ana Manso venceu com 169 votos, mais 44 que o autarca de Gouveia. De resto, a vitória estava assegurada ainda antes dos resultados da Guarda serem conhecidos, pois Amaro levava já mais de 200 votos de vantagem sobre a sua opositora.
in: http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=1101
Álvaro Amaro foi reeleito, ontem à noite, presidente da distrital da Guarda do PSD com mais 226 votos que Ana Manso. O líder social-democrata, que se recandidatava a um segundo mandato, venceu as eleições nas concelhias de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Mêda, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa. Inversamente, perdeu em Aguiar da Beira - onde apenas obteve um voto contra 85 de Ana Manso -, Celorico da Beira, Guarda, Manteigas, Pinhel, Sabugal e Seia. Na capital do distrito, sede da maior concelhia do PSD, Ana Manso venceu com 169 votos, mais 44 que o autarca de Gouveia. De resto, a vitória estava assegurada ainda antes dos resultados da Guarda serem conhecidos, pois Amaro levava já mais de 200 votos de vantagem sobre a sua opositora.
in: http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=1101
05/12/2009
O que dizem sobre o filme "Os Últimos Moínhos"
Envie também a sua mensagem para docmoinhos@gmail.com
04/12/2009
O blogue feito pelos seus leitores
Ciclo Cinema & Ambiente 4ª Sessão, 15 de Dezembro 21h30Cinemateca Portuguesa
4ª Sessão a 15 de Dezembro, às 21h30
A quarta sessão do ciclo de Cinema & Ambiente, comentada por Luisa Schmidt, realiza-se a 15 de Dezembro com o filme “The Trigger Effect” de David Koepp, 1996. O corte de energia numa cidade durante um período prolongado transforma uma pacata cidade num cenário quase de guerra... . As sessões do ciclo Cinema & Ambiente são todas de entrada livre e realizam-se mensalmente na Cinemateca.
03/12/2009
Brevemente o trailler
Informo todos os interessados que está em fase de conclusão o trailler do filme "Os Últimos Moínhos". Várias têm sido as pessoas e entidades que me têm colocado a questão sobre o trailler uma vez que servirá para que tenham uma primeira abordagem a este documentário. A todos informo que assim que estiver feito colocarei aqui e no blog do documentário para acesso de todos no País e no Mundo.
01/12/2009
Crise e governabilidade
1. A situação portuguesa está a deteriorar-se, perigosamente, acho eu, tanto no plano económico-social como político-institucional e moral. E o pior é que assim vai ser muito difícil vencer a crise global de que - atenção! - estamos longe de ter saído. Tanto a União Europeia como nós. Mas não basta fazer o diagnóstico da situação. É necessário um plano estratégico concertado de ataque à crise e, sobretudo, agir em conformidade com ele. Todos os meus leitores sabem que, por natureza, não sou pessimista. Antes pelo contrário. Mas procuro ser realista. Sinto junto das pessoas com que contacto, de todas as condições sociais, do litoral e do interior, que há uma grande incerteza - e mesmo preocupação - quanto ao nosso futuro colectivo. Não estamos ainda perante uma crise de regime, como alguns profetizam, mas para lá caminhamos, se a sociedade civil e, especialmente, os partidos - do Governo e da oposição - não forem capazes de criar um mínimo de concertação para podermos mudar as coisas. Obviamente, com o concurso activo dos parceiros sociais - sindicatos e associações patronais - numa perspectiva dos interesses próprios, mas também, para bem deles, do interesse nacional.
Continue a ler o artigo de Mário Soares em:
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1435299&seccao=M%E1rio%20Soares&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
Continue a ler o artigo de Mário Soares em:
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