Alterações climáticas podem retirar Portugal dos destinos mais procurados.
O aquecimento global trará consequências nefastas para Portugal dado o tipo de turismo nacional e o seu peso na economia. Um estudo recomenda o desvio dos fluxos turísticos para épocas baixas e para o Norte do país. Em 2030, com o aumento da temperatura média global, mais secas e ondas de calor, menor disponibilidade de água e o preço dos combustíveis sempre a subir, Portugal poderá deixar de ser um dos destinos turísticos mais apetecíveis do continente europeu. O alerta é dado num estudo do Deutsche Bank Research que se debruça sobre as consequências das alterações climáticas no turismo e que antecipa grandes mudanças nos principais destinos turísticos. Segundo os investigadores, as actuais férias de calor e praia do Sul de Portugal terão os dias contados, já que a actualmente agradável época alta ficará intolerável devido às temperaturas demasiadamente elevadas que passarão a caracterizar o Verão. A isto há que acrescentar a falta de água que terá um especial impacto, não só no dia-a-dia, como nas piscinas e nos campos de golfe, outros dos principais atractivos da região. O estudo alerta, ainda, para um possível regresso de doenças, como a malária, à zona. Outro aspecto a não descurar, especialmente tendo em conta que 60% dos turistas em Portugal vêm do estrangeiro, será o aumento do preço das viagens que também poderá contribuir para afastar turistas do solo nacional. Se a região do Algarve será obviamente afectada, a economia nacional também se deverá ressentir da diminuição de turistas, já que aquele sector representa 14% do Produto Interno Bruto. Para minorar os efeitos do aquecimento global, os autores do estudo sugerem que Portugal deverá, primeiro, tentar dirigir os fluxos turísticos para as épocas médias e baixas, avisando, todavia, que tal será dificil já que o tipo de férias que se realizam em Portugal, normalmente, assenta em datas rígidas. Depois, as autoridades deverão apostar e potenciar destinos no Norte do país, no qual o turismo se encontra "relativamente subdesenvolvido", concluem os investigadores.
O aquecimento global trará consequências nefastas para Portugal dado o tipo de turismo nacional e o seu peso na economia. Um estudo recomenda o desvio dos fluxos turísticos para épocas baixas e para o Norte do país. Em 2030, com o aumento da temperatura média global, mais secas e ondas de calor, menor disponibilidade de água e o preço dos combustíveis sempre a subir, Portugal poderá deixar de ser um dos destinos turísticos mais apetecíveis do continente europeu. O alerta é dado num estudo do Deutsche Bank Research que se debruça sobre as consequências das alterações climáticas no turismo e que antecipa grandes mudanças nos principais destinos turísticos. Segundo os investigadores, as actuais férias de calor e praia do Sul de Portugal terão os dias contados, já que a actualmente agradável época alta ficará intolerável devido às temperaturas demasiadamente elevadas que passarão a caracterizar o Verão. A isto há que acrescentar a falta de água que terá um especial impacto, não só no dia-a-dia, como nas piscinas e nos campos de golfe, outros dos principais atractivos da região. O estudo alerta, ainda, para um possível regresso de doenças, como a malária, à zona. Outro aspecto a não descurar, especialmente tendo em conta que 60% dos turistas em Portugal vêm do estrangeiro, será o aumento do preço das viagens que também poderá contribuir para afastar turistas do solo nacional. Se a região do Algarve será obviamente afectada, a economia nacional também se deverá ressentir da diminuição de turistas, já que aquele sector representa 14% do Produto Interno Bruto. Para minorar os efeitos do aquecimento global, os autores do estudo sugerem que Portugal deverá, primeiro, tentar dirigir os fluxos turísticos para as épocas médias e baixas, avisando, todavia, que tal será dificil já que o tipo de férias que se realizam em Portugal, normalmente, assenta em datas rígidas. Depois, as autoridades deverão apostar e potenciar destinos no Norte do país, no qual o turismo se encontra "relativamente subdesenvolvido", concluem os investigadores.
in - Jn, ed. 13.12.09
1 comentário:
Bom dia Luís Silva!
Antes de mais, obrigado pelas fotos do almoço da Banda Torroselense que, aqui publicou recentemente. Depois, para lhe dar os parabéns pela entrevista que concedeu à Radio Sim, e que, acabei de ouvir no Portal das Beiras. Bem-haja por mais esta sua contribuição, para a divulgação da nossa terra.
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