08/04/2010

Tele System ditou afastamento do Benfica da Liga Europa

Benfica é grande em Portugal e pequenino na Europa. Arbitragem escandalosa ditou afastamento do Glorioso da Liga Europa. Anula-se 1 golo e valida-se esse mesmo golo e ainda por cima contra todas as regras o 4.º arbitro passou o jogo todo a visionar os lances num ecrã quando isso não é permitido e foi assim que validou...o golo? É um escandalo no Futebol Mundial o que se passou hoje. Recordem-se que circula uma petição a favor do recurso a meios audiovisuais durante as partidas para acabar com os erros da arbitragem e que a UEFA e a FIFA não querem usar e porque é que o 4.º árbitro recorreu ao monitor para validar o golo invalidado pelo árbitro? Espero que a Direcção do Benfica não fique indiferente a esta ilegalidade e que actue junto das altas esferas juridicas para contestar este jogo frente ao Liverpool. Outra situação que nos colocou mais inferiores em relação ao Liverpool foi que os Red Devills descansaram mais 24 horas que o Glorioso que, infelizmente teve de jogar na passada 2.ª feira. São estes pequenos pormenores que marcam as grandes diferenças.

4 comentários:

Anónimo disse...

Sou benfiquista de alma e coração, mas, sejamos sinceros...o afastamento do Benfica deveu-se sim, aos erros do guarda-redes que deram origem aos 2 primeiros golos!

Anónimo disse...

E não só;os defesas também teem culpa no cartório.

Anónimo disse...

Democratizado por Tiago Soares Carneiro . 28.4.07

Este post foi roubadito ao Mote para Motim

Contos Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido de Rui Mateus (ex-companheiro de partido de Mário Soares) é um dos vários livros banidos e censurados pela actual república. Publicado há onze anos atrás, esgotou rapidamente graças à polémica que o envolveu – e diz-se que também devido a ter sido retirado de circulação. Teve sempre muita procura mas a sua editora, Dom Quixote, afirma que não o reedita. No entanto, há uns meses que ele circula pela Internet, numa versão em PDF que pode ser retirada clicando aqui.
(instruções para download aqui)

Quem não sabe porque é que este livro está banido, nada melhor do que começar por ler a série de crónicas sugestivamente entituladas O Polvo, publicadas entre Setembro e Outubro de 2005 na revista Grande Reportagem e escritas pelo na altura seu director, o jornalista Joaquim Vieira. Aliás, Vieira foi despedido da direcção dessa revista por ter publicado essas crónicas e, segundo a jornalista Felícia Cabrita, «por ter permitido a publicação de escutas do processo Casa Pia que envolviam dirigentes do PS». Esta é a primeira dessas crónicas (as restantes podem ser lidas aqui):

Anónimo disse...

O POLVO (1)
Com Soares, já não há moral para criticar Ferreira Torres, Isaltino, Valentim ou Felgueiras.
Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta distingue esta candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge após a edição de Contos Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido, do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus. O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos poderes da República. Em síntese, que diz Mateus? Que, após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS, tanto mais que Soares detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista), e procurava uma dócil alternativa a essa liderança. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências particulares. Que, no exercício do seu «magistério de influência» (palavras suas, noutro contexto), convocou alguns magnatas internacionais – Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho – para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal. Note-se que o «Presidente de todos os portugueses» não convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar de os contribuintes suportarem despesas da estada. Que moral tem um país para criticar Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha normal uma candidatura presidencial manchada por estas revelações? E que foi feito dos negócios do Presidente Soares? Pela relevância do tema, ficará para próximo desenvolvimento.
Joaquim Vieira»