30/04/2007

Aeródromo de Seia não foi o escolhido

Aviões da protecção civil vão para Ponte de Sôr. Eduardo Brito contesta opção.
O aeródromo de Seia não foi o seleccionado para servir de base operacional da futura frota aérea da Protecção Civil que o Governo quer a funcionar a partir de Maio de 2008. António Costa anunciou, no último sábado, à margem da apresentação do dispositivo de combate a incêndios, que o aeródromo de Ponte de Sôr foi o escolhido para servir de base à nova frota de helicópteros. O Ministro da Administração Interna justificou a decisão “sobretudo com a necessidade de, entre Loulé e Santa Comba Dão, que são os portos permanentes, existir uma localização mais central e assegurar uma maior cobertura do todo nacional”. No início deste mês, uma comissão do MAI visitou os três aeródromos candidatos a acolher a frota a partir e Maio do próximo ano – Viseu, Seia e Ponte de Sôr, no distrito de Portalegre, onde irão ficar seis helicópteros médios (Kamov) e quatro ligeiros (Eurocopter).Eduardo Brito, presidente da Câmara de Seia, reage negativamente à decisão: “Discordo profundamente, porque acho que, neste momento, o Interior do País vive um momento difícil e complicado. O Governo perdeu uma excelente oportunidade de dar um sinal a um concelho que há dez anos enfrenta uma sangria grave de postos de trabalho na área do sector têxtil”. O autarca recordou as palavras de Jorge Sampaio durante o último Governo do PSD, quando afirmou que “há mais vida para além do défice” e apela: “É preciso que os socialistas se lembrem agora que há mais vida para além do défice e que é preciso que o Estado faça algumas coisas no Interior do País para reanimar a iniciativa privada”. Entretanto, o aeródromo der Seia irá continuar a funcionar como até agora, decorrendo o Plano de Desenvolvimento do Aeródromo Municipal, para requalificação da única pista do distrito.
in - Diario XXI

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