18/07/2006

Morte no rio ainda por descobrir?

Continuam as buscas...mas o corpo continua desaparecido.

Na passada sexta-feira, dia 14 de Julho e após uma tarde de fortes chuvadas e trovoada, um individuo de 36 anos de idade, natural de Oliveira de Azemeis que se encontrava a gozar 3 dias de descanso na localidade de Piódão, terá sido levado pela força das águas do rio que de um momento para o outro e levando tudo pela frente, incluindo 4 carros e 1 tractor, causou a desgraça que as fotos nos mostram.
Ao que parece o individuo encontrava-se junto a uma pequena ponte à beira do rio tendo a água arrasado a mesma, arrastando-o consigo até paradeiro ainda hoje, dia 18 de Julho, desconhecido. Segundo relatos da população, o individuo passeava com a filha menor e com a esposa, desfrutando a calma e tranquila natureza daquele sitio maravilhoso como é o Piódão. Após o ocorrido a esposa em estado de choque, terá pedido ajuda.
As buscas iniciaram-se ainda nessa tarde, nas margens e nos poços fundos do rio nas localidades de Piódão, Vide, Alvoco de Várzeas e Avô, buscas que ainda decorrem e que até ao momento foram infrutiferas. O corpo continua por aparecer apesar dos esforços da GNR, Bombeiros e militares com cães treinados para buscas, bem como com botes de salvamento. Tudo tem sido batido a pente fino, mas o lixo que a corrente arrastou, assim como os enormes troncos de árvores, tornaram o leito do rio negro e cheio de lama o que tem dificultado o trabalho.
Ainda segundo a população, consta-se que as buscas vão continuar até ao dia 20 de Julho e caso se venha a verificar a mesma situação, esse será o dia da suspensão das mesmas. Até lá a família aguarda a todo o custo pelo aparecimento do corpo do jovem de 36 anos de idade.

Segundo a população, "Esta tragédia, é a consequência dos incêndios do verão passado que limpou completamente as serras da nossa região, um verdadeiro desastre ecológico que vai perdurar por mais alguns anos se nada for feito para o impedir, já foram bens materiais, vidas humanas, a seguir são os nossos conterrâneos que todos os anos visitam a sua terra natal com o intuito de aliviar o stress mergulhando nas águas cristalinas dos nossos rios, mas esse é um bem que terá que ficar adiado este ano, e se calhar por mais alguns anos, é mais um passo para a desertificação das já tão desertas aldeias."

À medida que existirem mais desenvolvimentos sobre este caso, darei aqui toda a informação.
Fotos gentilmente cedidas por M. Costa Dias

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