Portugal é um dos países europeus em que o contributo do Estado para reduzir as desigualdades de rendimento é mais baixo. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo Eurostat, antes de realizadas as transferências sociais, a percentagem de pessoas com um rendimento inferior a 60% da média da população (risco de pobreza) é de 27%. Depois de feitas as transferências, a população em risco de pobreza passa para 21%. Esta correcção introduzida pelo Estado é das mais pequenas em todos os países da União Europeia. De tal forma que Portugal, antes das prestações sociais pagas pelo Estado, apresenta uma percentagem de pessoas em risco de pobreza próxima da média da UE. Mas passa a ser o país com maior desigualdade após a distribuição dos apoios estatais. .
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