Porquê, Carolina e não Jorge Coroado?

Outro dos meus entrevistados deste ano 2006 foi o ex-arbitro internacional, Jorge Coroado. Estive com o Jorge na apresentação do seu livro "O último cartão", onde o autor tece duras criticas ao futebol e aos dirigentes de clubes nacionais. Segundo o prefácio do livro, o qual tenho o prazer de o autor me ter assinado o meu, "Mais do que um livro, este é o documento que faltava ao futebol português. Pela primeira vez, um árbitro, ainda por cima internacional, famoso, discutido, polémico, irreverente, revela a sua vivência de mais de vinte e cinco anos no seio do futebol. Sem azias, Jorge Coroado traça o retrato fiel do que têm sido os processos e a forma muito peculiar de fazer futebol em Portugal. Das cunhas às trocas de favores, das jantaradas às tentativas de coacção e corrupção, do papel da imprensa aos casos mais caricatos e hilariantes, pouco ou nada ficou aqui por dizer. Com alguns intérpretes que todos conhecemos. De ginjeira.". Também já tive oportunidade de ler o livro de Carolina Salgado que não passa do retrato de alguém que desta forma em minha opinião, muito baixa, se quer vingar do homem com quem viveu durante 6 anos e por quem foi abandonada. Mais que um livro é uma telenovela sem interesse nenhum. Comparativamente, para o processo apito dourado, há mais matéria no livro do Jorge que no de Carolina...mas nunca se ouviu falar que os juizes do TIC ou do TAC o tenham lido. O meu conselho é que o leiam...