O Sr. Presidente da República mostrou-se sábado em Gouveia bastante preocupado com a desertificação no interior do País. De facto é um problema gravissimo que vai ter consequencias a muito curto prazo na região, no entanto não é um problema de hoje. Já se fala na desertificação e na baixa de natalidade na região da Guarda há mais de 20 anos. Os sucessivos Governos nada têm feito para captar investimentos para a região, muito menos para criarem estratégias que visem a manutenção dos jovens por aqui, já para não falar de estratégias que visem combater a baixa taxa de natalidade. Fábricas têxteis fecharam, o desemprego aumentou, a vida torna-se cada vez mais cara, incentivos à natalidade são zero, condições salariais são nenhumas (70 por cento da população do Distrito da Guarda vive com o salário minimo nacional), os problemas sociais aumentam, a pobreza aumenta. Só mesmo por discurso de ocasião é que nos tapam os olhos falando como se não conhecessem a realidade há muitos anos. Não nos façam passar por ignorantes.
Recuperando algumas frases de Manuel Alegre na campanha Presidencial 2005 podemo-nos perfeitamente aperceber quem anda de facto a querer mandar-nos areia para os olhos:
Manuel Alegre culpa Soares e Cavaco pelo desperdício de fundos europeus
28.12.2005 - 17h00 Lusa
O candidato presidencial Manuel Alegre defendeu hoje, em Castelo Branco, que os fundos comunitários devem ser "bem repartidos" e aplicados no combate à desertificação do interior, criticando Cavaco Silva e Mário Soares pelo "desperdício" de dinheiros europeus."É preciso que [os fundos comunitários] sejam bem repartidos e sirvam de facto o progresso do interior", disse Manuel Alegre, ao discursar perante simpatizantes na inauguração da sua sede de campanha em Castelo Branco."O Presidente da República, como comandante supremo das Forças Armadas, cabe-lhe a defesa do território. Mas não temos inimigos, defender o território é lutar pelo desenvolvimento do país", afirmou.Frisando esperar que os dinheiros comunitários sejam aplicados "no combate à desertificação do interior", Alegre aludiu aos 23 mil milhões de euros conseguidos por Portugal para o período 2007-2013, "500 milhões de euros por ano para o desenvolvimento rural e 600 milhões para a agricultura"."Em dez anos de Cavaco Silva como primeiro-ministro e Mário Soares como Presidente da República, houve grande desperdício de fundos comunitários. Houve fortunas fáceis. Muito betão, mas pouca qualificação e isso não pode voltar a se repetir", avisou.Considerando a desertificação do interior como "um dos mais graves problemas do país", Alegre afirmou esperar que "aqueles que governam e são daqui [numa referência ao primeiro-ministro, José Sócrates, com ligações familiares a Castelo Branco] saibam agora distribuir equitativamente os fundos comunitários".
28.12.2005 - 17h00 Lusa
O candidato presidencial Manuel Alegre defendeu hoje, em Castelo Branco, que os fundos comunitários devem ser "bem repartidos" e aplicados no combate à desertificação do interior, criticando Cavaco Silva e Mário Soares pelo "desperdício" de dinheiros europeus."É preciso que [os fundos comunitários] sejam bem repartidos e sirvam de facto o progresso do interior", disse Manuel Alegre, ao discursar perante simpatizantes na inauguração da sua sede de campanha em Castelo Branco."O Presidente da República, como comandante supremo das Forças Armadas, cabe-lhe a defesa do território. Mas não temos inimigos, defender o território é lutar pelo desenvolvimento do país", afirmou.Frisando esperar que os dinheiros comunitários sejam aplicados "no combate à desertificação do interior", Alegre aludiu aos 23 mil milhões de euros conseguidos por Portugal para o período 2007-2013, "500 milhões de euros por ano para o desenvolvimento rural e 600 milhões para a agricultura"."Em dez anos de Cavaco Silva como primeiro-ministro e Mário Soares como Presidente da República, houve grande desperdício de fundos comunitários. Houve fortunas fáceis. Muito betão, mas pouca qualificação e isso não pode voltar a se repetir", avisou.Considerando a desertificação do interior como "um dos mais graves problemas do país", Alegre afirmou esperar que "aqueles que governam e são daqui [numa referência ao primeiro-ministro, José Sócrates, com ligações familiares a Castelo Branco] saibam agora distribuir equitativamente os fundos comunitários".
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