Quem não se lembra da figura do correspondente nos jornais? Hoje são cada vez mais escassos... Aqui há alguns anos atrás havia em cada terra, em cada Freguesia um correspondente que enviava para os meios de comunicação social as notícias da sua terra. Hoje em dia poucos ou nenhuns há. Em sua opinião considera que fazem falta à imprensa estes correspondentes locais? e...Porque razão considera que há cada vez menos?31/03/2009
Onde páram os correspondentes?
Quem não se lembra da figura do correspondente nos jornais? Hoje são cada vez mais escassos... Aqui há alguns anos atrás havia em cada terra, em cada Freguesia um correspondente que enviava para os meios de comunicação social as notícias da sua terra. Hoje em dia poucos ou nenhuns há. Em sua opinião considera que fazem falta à imprensa estes correspondentes locais? e...Porque razão considera que há cada vez menos?
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1 comentário:
Bom dia Luís!
Para quem não saiba, em Torroselo tivemos um correspondente do Diário de Notícias durante mais de 30 anos. Foi o Prof.Francisco Mendes Póvoas (1896-1967); dedicado torroselense, regionalista, autor de várias publicações sobre a região e, inventor do teclado nacional HCESAR.Terá sido até ao presente, o torroselense que mais divulgou e, projectou a nossa Terra.Fundou a Liga Herminista, mais tarde Grémio Torroselense, dirigiu o jornal Estrela D"Alva, foi dirigente do Grémio Beirão, actual Casa das Beiras, impulsionou a criação da Casa do Povo, e, participou em muitos Congressos sobre o Regionalismo Herminista. Com o seu desaparecimento, Torroselo ficou mais pobre.
Outro torroselense, - por adopção -foi correspondente do jornal A Época. Trata-se de José Dias Sanches, pintor, diplomata e Homem da cultura que, em vida, morou na casa da bela vista ao Miralva.
Já agora para os mais novos, recordo que este jornal era órgão oficial da A.N.P. o partido do Governo de Marcelo Caetano. A seguir ao 25 de Abril, o jornal foi extinto.
Na minha modesta opinião, a falta de correspondentes nos nossos meios tem que ver com a falta de amor, dedicação, bairrismo e um pouco de cidadania. Quem tem conhecimentos para exercer essa função, não está para aí virado; outros, com muita vontade e dedicação mas, por falta de iluminação não o fazem. Respondendo à sua pergunta, entendo que fazem falta os correspondentes locais, não só pela divulgação das notícias,mas também para dar a conhecer as localidades que representam. Já agora, quantos jovens assinam os jornais regionais? Quantos o lêem? Mas, se falarmos de jornais desportivos, haverá uns tantos que o fazem. Era preciso que os mais novos tivessem o gosto pela leitura e, mais tarde, quem sabe, tornarem-se colaboradores de um qualquer jornal da região.
Um abraço do,
A. Madeira
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