"Até ao fim deste mês, a Beiralã irá encerrar as suas portas e despedir os 90 trabalhadores que garantem o funcionamento desta fábrica têxtil de Seia" - foi o coordenador do sindicato têxtil da Beira Alta quem o divulgou. Já António Correia, administrador judicial, nega que tal decisão tenha sido tomada apesar de admitir que a hipótese foi ponderada, não tendo sido descartada. «Não se sabe se a nova proposta vai ou não ser aprovada» e desconhece-se a data de realização da nova assembleia de credores, são os argumentos que o sindicalista diz suportarem a possibilidade de fecho. Após a assembleia de credores ter optado por não apreciar o plano de insolvência e ter solicitado a sua reformulação, a 1 de Junho, já deu entrada uma nova proposta de viabilização da empresa no Tribunal de Seia, aguardando-se agora a marcação da próxima sessão. Carlos João não revela, para já, o conteúdo da proposta, por não ter sido ainda discutida com os trabalhadores, comentando apenas que «pouco ou nada muda» em relação ao documento anterior. No entanto, já não é a Texwool Lanifícios que propõe viabilizar a firma, «mas a própria administração da Beiralã, de Rui Cardoso». O administrador judicial confirmou ao jornal “O INTERIOR” a existência deste novo plano de insolvência, mas não adianta nada sobre o conteúdo, bem como o autor, por considerar que nada deve ser revelado antes da assembleia de credores. Em relação aos despedimentos, António Correia confirma apenas que irá tomar uma decisão nos próximos dias e que, a acontecer, as portas irão, de facto, fechar-se no fim do mês.
in - www.radioboanova.com
in - www.radioboanova.com
Sem comentários:
Enviar um comentário