26/03/2009

Qual é para si actualmente o estado do ESTADO?

Acha que há liberdade de imprensa em Portugal?
Acha que há liberdade de opinião?
É daquelas pessoas que pensa que só existe uma liberdade que é a liberdade de pensamento?
Seremos todos nós condicionados por factores externos no nosso dia-a-dia?
Já alguma vez teve de tomar decisões contra a sua própria vontade só para agradar a outros?
Considera que vivemos numa verdadeira democracia?
As ideias adjacentes ao 25 de Abril já estão devidamente implementadas?
Qual é para si actualmente o estado do Estado?

8 comentários:

Anónimo disse...

O estado do estado é, como estado, em que se encontra, a Cidade de Seia!...

Anónimo disse...

Pelas palavras do anterior comentador, só podemos concluir que está bem e recomenda-se!

Na verdade só os cegos com o partido é que dizem que tudo vai mal em Seia.

Se no Pais como no mundo a crise aperta a todos, em Seia não foge à regra, contudo tal como o autor do blog já referiu, nunca se viram tantos investimentos do Estado em Seia como nos últimos anos.

Será que está realmente tudo mal em Seia, ou será que alguns queriam que assim fosse?

É sempre a mesma coisa em ano de eleições...

LS disse...

A pergunta é: qual é o estado do ESTADO e não qual é o estado de Seia:)

Anónimo disse...

A liberdade de imprensa é necessária em qualquer Estado Democrático. No entanto,tem-se verificado que em certos órgãos de comunicação social essa liberdade de expressão é levada ao extremo destruindo em poucos minutos de antena a reputação de qualquer pessoa que terá sempre o direito ao contraditório embora não possuindo as mesmas armas da comunicação social.
Estamos na era, em que o que vende e o que ganha audiências é o escândalo, noticias aterradoras, crimes violentos. Será a nossa sociedade assim tão violenta ,podre e corrupta que já não haja lugar para boas notícias?
Por outro lado, o nosso país deve ser na Europa o que mais economistas tem por metro quadrado. Todos opinam sobe a crise, sobre o subprime, sobre a descida dos juros, sobre os depósitos bancários, sobre a inflação, o preço do petróleo. Será que todos eles sabem o que dizem? Ou estaremos constantemente a criar nos portugueses um clima de depressão que nos arrasa mais que a própria crise.
Este é para mim o estado do país mergulhado numa crise económica, mas principalmente imbuído de um espírito de auto flagelação que urge rectificar, sob o risco de nos tornarmos todos uns autómatos que apenas reagem em função dos editores dos telejornais.
Permita-me valorizar alguns sites e blogs regionais , que estes , ao contrário da usual comunicação social, ainda valorizam valores como a solidariedade e a cultura local.
Poste by Pedro Filipe Pinto

Anónimo disse...

O estado do ESTADO é como naquela aldeia do Sabugal que não tem saneamento mas tem wireless para toda a freguesia. E aí por Seia também se passa isto?

LS disse...

"tal como o autor do blog já referiu, nunca se viram tantos investimentos do Estado em Seia como nos últimos anos." Relativaménte a esta afirmação devo dizer que vou publicando aquilo que me vão enviando não só para publicar no blogue como para outros meios de comunicação social. Se verificarem bem nos arquivos, relativamente a opiniões raramente as dou.

Tânia N. disse...

Sei não...

Nuno Pinheiro disse...

O estado do ESTADO, em Portugal confunde-se com crise.
E Ricardo Araújo Pereira, penso que define bem esse estado.

blog-do-pinhas.blogspot.com
ver post's de 26.03 e 17.03


in Visão
A crise está em crise

A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje,
muito obrigado.

Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência
notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o
Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a
Crise.

De acordo com os especialistas – e para surpresa de todos os leigos,
completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível – Portugal
está mergulhado numa profunda crise.

Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.

O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o
empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no *Diário de Notícias* que 2007
não iria ser fácil.

O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever
tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em
crise.

Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o
primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica.

Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de
Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de
endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB.

O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano
em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não
teve outro remédio senão voltar a pedir contenção.

Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice
orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na
sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos.

No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se
encontrava em crise antes do 11 de Setembro.

A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram
uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal
não estar em crise.

Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que,
se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar
a sério.

Um crescimento zero, para nós, é amendoins.

Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço.

2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7
por cento.

Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.

É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que
fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses.

A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje,
muito obrigado!

Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às
dificuldades.