MULHERES E APELIDOS
Gostei de ler a crónica de Fernanda Câncio sobre os apelidos após o casamento na NM de 5 de Agosto e gostaria de fazer os seguintes comentários:
1º Nos países árabes, as mulheres não ganham os apelidos dos maridos. Neste aspecto (como em muitos outros) elas têm mais direitos do que as ditas Ocidentais.
2º Houve casos na história portuguesa em que o marido usou o brasão do apelido da mulher, mesmo sem ter esse apelido. A explicação é simples: para ser sepultado na capela da família, ele precisava de ter esse apelido no brasão, mesmo não o tendo no nome!
3º Historicamente, as mulheres começaram a usar o apelido do marido só em finais do séc. XIX, quando as viúvas herdaram os negócios do marido. A tradição é, assim sendo, muito recente.
Por fim, pessoalmente, nunca concordei com este “costume” recente de mudar o nome às mulheres. Por tradição, sou contra.
e´mail: adrianosilva@cm-porto.pt
Gostei de ler a crónica de Fernanda Câncio sobre os apelidos após o casamento na NM de 5 de Agosto e gostaria de fazer os seguintes comentários:
1º Nos países árabes, as mulheres não ganham os apelidos dos maridos. Neste aspecto (como em muitos outros) elas têm mais direitos do que as ditas Ocidentais.
2º Houve casos na história portuguesa em que o marido usou o brasão do apelido da mulher, mesmo sem ter esse apelido. A explicação é simples: para ser sepultado na capela da família, ele precisava de ter esse apelido no brasão, mesmo não o tendo no nome!
3º Historicamente, as mulheres começaram a usar o apelido do marido só em finais do séc. XIX, quando as viúvas herdaram os negócios do marido. A tradição é, assim sendo, muito recente.
Por fim, pessoalmente, nunca concordei com este “costume” recente de mudar o nome às mulheres. Por tradição, sou contra.
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