20/06/2007

Desemprego no interior. É preciso fomentar investimentos e não afastá-los

Mais de 230 milhões de euros escapam à Beira Interior, por ano, em riqueza que deixa de ser produzida por pessoas que passam para o desemprego, conclui o mais recente estudo do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social (ODES). Segundo Pires Manso, «o valor é significativo», porque representa 6,63 por cento do PIB da Beira Interior. «Além do mais, é um valor por defeito, calculado com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que dizem respeito a 2004». Naquele ano, cada trabalhador da Beira Interior contribuía com 1.430 euros para o PIB da região (de 3.546 milhões de euros). «De lá para cá, na região, o PIB aumentou ligeiramente e o desemprego cresceu ainda mais». Além destes custos económicos do desemprego (a riqueza que deixa de ser produzida), o docente alerta para «os custos sociais (como o subsídio de desemprego), que não estão aqui englobados». «Muitas vezes fala-se no desemprego com números secos e não se sabe bem o que significam. Aqui, podemos ter uma ideia do que se deixa de facturar por causa do desemprego», realçou.Criar mais postos de trabalho«A única forma de baixar estes custos com o desemprego é criando mais postos de trabalho», disse, defendendo a criação de programas de empreendedorismo, a atribuição de incentivos a empresas que se queiram instalar no interior e apoiar os grupos que já cá estão a fazerem mais e mais pela sua região.

Avanço desde já com a informação que o tema da próxima edição do jornal "A Partilha" é o desemprego e a pobreza na nossa região.

2 comentários:

O Micróbio II disse...

Afastá-los??? Se eles não existem, o que é que se afasta? Está tudo à espera do QREN...

Anónimo disse...

Ficar desempregado e mesmo duro ! Indico este site para ajudar a galera que esta desempregada: Empregos, Estágios & Concursos

Abraços.