06/05/2006

À conversa com...Jorge Coroado

Jorge Coroado, antigo árbitro internacional de futebol, actualmente bancário e comentador de arbitragem esteve hoje na Estalagem Santa Bárbara à conversa com os jornalistas (os que foram) da região de Seia , Gouveia e Oliveira do Hospital aproveitando para fazer o lançamento do seu último livro, intitulado "O último cartão". Mostrou-se uma pessoa afável, simpática e óptimo comunicador. Toda a entrevista com Jorge Coroado, brevemente num jornal local perto de si. Para já fica a foto e um breve resumo do livro.
«O último cartão», de Jorge Coroado, é um convite a saber o que um árbitro pode passar ao longo da sua carreira. Os «apertos», os «convites», as «propostas», os «erros» revelados pelo ex-árbitro convidam a perder algum tempo com este livro escrito em conjunto com o jornalista Jorge Baptista. De todas as histórias contadas no livro, e são muitas, Jorge Coroado destaca uma. A célebre «azia» com que o árbitro ficou depois do encontro entre o Desportivo de Chaves e o Sporting (2-2) de 1999. Agora, em livro, Coroado admite ter recorrido «à lei das compensações» para resolver o jogo que até ao fim foi complicado. Tal como conta, o jornalista Valdemar Duarte ligou-lhe no dia seguinte para lhe perguntar como se sentia. «Estou com uma grande azia», respondeu o árbitro então. Neste livro, Jorge Coroado fala abertamente de erros que cometeu, mas também de decisões acertadas que tomou e que também foram contestadas. Conta ameaças de morte que sofreu, do cachecol do Chelsea que recebeu um dia após a eliminação da equipa inglesa da Taça das Taças. Coroado revela que 1986 foi um ano que nunca esquecerá devido a ter subido à primeira categoria e é precisamente aí que começa a contar «histórias soltas», que mete cheques, mobiliário, e das várias situações que passou com muita GNR à mistura...

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