13/09/2007

Contact-Center vai criar 200 postos de trabalho em Seia

A AUTARQUIA DE SEIA está a trabalhar bem no combate ao desemprego na região.
Pode dizer-se que afinal o 13 é um número de sorte. A EDP anunciou a abertura, em Seia, de um "contact-center", que irá criar mais de duzentos postos de trabalho, tendo assinado hoje com a Câmara Municipal local um protocolo nesse sentido. Com a instalação do segundo centro nacional de contactos telefónicos da empresa - o primeiro funciona desde 2001 em Odivelas -, a EDP Soluções Comerciais criar entre 150 a 200 posições de atendimento, o que equivalerá a entre 200 e 250 empregos directos. O investimento na nova estrutura, que funcionará nas instalações da subestação de Seia, em Quintela, deverá rondar os dois milhões de euros, com o serviço a entrar em funcionamento em Janeiro de 2008, segundo o responsável da EDP Soluções Comerciais Jorge Morais. Atender uma média de quatro milhões de clientes por ano é um dos objectivos traçados. A escolha de Seia para a localização deste "contact center" deve-se, segundo o mesmo responsável, "à relação histórica" da empresa com Seia e à existência de instalações adequadas à instalação de um equipamento "de última geração". Para o presidente da Câmara Municipal de Seia, Eduardo Brito, este é "um investimento importantíssimo, pois não só permite a criação de muitos postos de trabalho, como é um projecto num novo sector, a área das novas tecnologias", de que o concelho necessita. Eduardo Brito referiu, por outro lado, a importância, ao "nível psicológico, deste investimento, numa região que sofreu recentemente uma depressão na área do emprego, com o encerramento de diversas unidades industriais ligadas ao sector têxtil", o sector que mais empregos oferecia na região. Com a assinatura do protocolo, a autarquia compromete-se, nomeadamente, a facilitar a concretização do projecto, designadamente através da isenção de impostos (como o IMT-Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e o IMI-Imposto Municipal sobre Imóveis), isenção de projecto e licença municipal, bem como realização de obras de pavimentação e arranjos paisagísticos na área envolvente e a sua manutenção nos próximos dez anos. Para Jorge Morais, a criação deste "contact center" é considerado "fundamental, para reduzir o risco operacional e assegurar o atendimento em caso de inoperacionalidade" do primeiro. O responsável da empresa adiantou que é cada vez maior a procura do canal telefónico por parte dos clientes. "De um total de 12 milhões de contactos registados anualmente [entre os clientes e a EDP], cerca de 10 milhões são feitos telefonicamente", disse.
JYM.
Lusa

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