na Co-incineração
Antes de abordar o sub-titulo deste post convém esclarecer os leitores em que é que consiste afinal a Co-Incineração?
A Co-Incineração consiste essencialmente no aproveitamento dos fornos das cimenteiras e das suas altas temperaturas (entre 1450 e 2000 graus), para a queima dos resíduos perigosos (tais como solventes de limpeza, solventes de indústria química, tintas, etc.), com a produção simultânea de cimento. Alguns destes resíduos são constituídos por hidrocarbonetos e compostos clorados e fluorados entre outros, e alguns têm elevado poder calorífico.Assim, o processo de Co-Incineração implica adaptações mínimas nas cimenteiras. Numa primeira fase, os resíduos industriais perigosos são enviados para uma estação de pré-tratamento. Os lixos com pouco poder calorífico são fluidizados (trituração, dispersão e separação dos materiais ferrosos); os resíduos líquidos são impregnados com serradura e submetidos a uma possível centrifugação (no caso de possuírem grandes quantidades de água); os resíduos termo fusíveis, alcatrão e betumes, são rearmazenados em lotes. Numa segunda fase os resíduos são levados para as cimenteiras. Em caso de acidente de transporte, os impactos ambientais serão muito menores do que antes do tratamento dos mesmos. Nas cimenteiras são pulverizados para o forno tirando partido do seu poder calorífico (Ex: combustíveis) ou utilizados como matéria-prima substituta na produção de cimento. Após este processo, não permanecem resíduos remanescentes da Co-Incineração, visto que estes são incorporados no próprio cimento, e devido às temperaturas e tempo de residência dos gases a produção de gases tóxicos é muito baixa. Contudo, poderemos ter a certeza da inexistência de perigo para a saúde pública? Para evitar uma remota, mas possível fuga de gases devem ser instalados filtros de mangas nos fornos das cimenteiras, aumentando a margem de segurança e assim sendo não há perigo absolutamente nenhum. Esta questão não tem sido é devidamente explicada aos Portugueses. Vejam que nos últimos anos, sempre que um governo demonstra a sua intenção de construir uma unidade de tratamento de resíduos sólidos ou de introduzir o processo de Co-Incineração numa cimenteira, as reacções das populações não são geralmente favoráveis ao programa em questão. É a velha máxima "Eliminar o lixo muito bem, mas não no meu quintal". Embora muitas vezes as pessoas compreendam as necessidades ambientais globais, não interiorizam as medidas locais a aplicar. Por outro lado, a relação do governo com as populações não é muitas vezes a melhor. Ao tentar introduzir uma nova tecnologia, o governo distancia-se da população, apoiando-se em dados técnicos em vez de uma informação mais próxima e educativa para a população. Assim, não é difícil de compreender o aumento da sensibilidade das populações em relação ao risco de acidentes, decorrente da aplicação de novas tecnologias. Em suma, o processo de Co-Incineração em cimenteiras produz impactos positivos para o Ambiente, eliminando de forma correcta os resíduos perigosos. Evita o consumo de combustíveis fósseis, com a poupança de recursos naturais não renováveis. Para que a Co-Incineração se processe eficazmente, bastará que o governo tenha uma abordagem mais directa e informativa com as populações, diminuindo a sua hostilidade e confiança.
A Co-Incineração consiste essencialmente no aproveitamento dos fornos das cimenteiras e das suas altas temperaturas (entre 1450 e 2000 graus), para a queima dos resíduos perigosos (tais como solventes de limpeza, solventes de indústria química, tintas, etc.), com a produção simultânea de cimento. Alguns destes resíduos são constituídos por hidrocarbonetos e compostos clorados e fluorados entre outros, e alguns têm elevado poder calorífico.Assim, o processo de Co-Incineração implica adaptações mínimas nas cimenteiras. Numa primeira fase, os resíduos industriais perigosos são enviados para uma estação de pré-tratamento. Os lixos com pouco poder calorífico são fluidizados (trituração, dispersão e separação dos materiais ferrosos); os resíduos líquidos são impregnados com serradura e submetidos a uma possível centrifugação (no caso de possuírem grandes quantidades de água); os resíduos termo fusíveis, alcatrão e betumes, são rearmazenados em lotes. Numa segunda fase os resíduos são levados para as cimenteiras. Em caso de acidente de transporte, os impactos ambientais serão muito menores do que antes do tratamento dos mesmos. Nas cimenteiras são pulverizados para o forno tirando partido do seu poder calorífico (Ex: combustíveis) ou utilizados como matéria-prima substituta na produção de cimento. Após este processo, não permanecem resíduos remanescentes da Co-Incineração, visto que estes são incorporados no próprio cimento, e devido às temperaturas e tempo de residência dos gases a produção de gases tóxicos é muito baixa. Contudo, poderemos ter a certeza da inexistência de perigo para a saúde pública? Para evitar uma remota, mas possível fuga de gases devem ser instalados filtros de mangas nos fornos das cimenteiras, aumentando a margem de segurança e assim sendo não há perigo absolutamente nenhum. Esta questão não tem sido é devidamente explicada aos Portugueses. Vejam que nos últimos anos, sempre que um governo demonstra a sua intenção de construir uma unidade de tratamento de resíduos sólidos ou de introduzir o processo de Co-Incineração numa cimenteira, as reacções das populações não são geralmente favoráveis ao programa em questão. É a velha máxima "Eliminar o lixo muito bem, mas não no meu quintal". Embora muitas vezes as pessoas compreendam as necessidades ambientais globais, não interiorizam as medidas locais a aplicar. Por outro lado, a relação do governo com as populações não é muitas vezes a melhor. Ao tentar introduzir uma nova tecnologia, o governo distancia-se da população, apoiando-se em dados técnicos em vez de uma informação mais próxima e educativa para a população. Assim, não é difícil de compreender o aumento da sensibilidade das populações em relação ao risco de acidentes, decorrente da aplicação de novas tecnologias. Em suma, o processo de Co-Incineração em cimenteiras produz impactos positivos para o Ambiente, eliminando de forma correcta os resíduos perigosos. Evita o consumo de combustíveis fósseis, com a poupança de recursos naturais não renováveis. Para que a Co-Incineração se processe eficazmente, bastará que o governo tenha uma abordagem mais directa e informativa com as populações, diminuindo a sua hostilidade e confiança.
Seia devia apostar na co-incineração, por vários factores:
1.º - Protecção e tratamento correcto dos residuos em prol da defesa do meio-ambiente;
2.º - Criação de postos de trabalho;
3.º - Com tantas aldeias do concelho a desertificarem dia após dia, seria uma mais valia na dinâmica das terras;
4.º - Aproveitavam a ânsia deste Governo sobre este tema e construiam uma cimenteira no concelho, que para além de efectuar este processo da co-incineração, produziam ao mesmo tempo cimento com os aspectos positivos e lucrativos que isso tráz.
Seria bom que os nossos politicos começassem a pensar nesta alternativa para Seia, a bem do concelho.
Existem elementos e dados técnicos neste post que foram retirados de um relatório elaborado com base no trabalho sobre Co-Incineração desenvolvido por alunos de engenharia do Ambiente da Universidade Nova de Lisboa-FCT
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