Hoje decidi ver o filme "O crime do Padre Amaro". Gostei, nomeadamente porque nos pretende transmitir o que se passa nalguns bairros sociais considerados problemáticos de uma forma "americanizada" é certo, mas dá para perceber a mensagem. Por outro lado pretende transmitir que os Padres antes de o serem já eram e são homens, com desejos iguais a todos os comuns mortais, porque também o são. A mensagem é clara. O "pisar o risco" sempre fez parte da vida eclesiástica, sempre existiram mulheres dispostas a tudo para obterem protagonismo ou meramente para provarem a si próprias que engatar um Padre é a "coisa" mais simples do mundo e sempre existiram Padres dispostos a entrar no jogo, ou, em palavras mais apropriadas ao tema, dispostos a pecar. Qual de nós nunca "ouviu dizer", fulana ou fulano são filhos de um Padre? Sempre houve histórias destas, abafadas é certo, mas tem de ser assim porque a lei da Igreja não o permite de outra forma, o que vem ao encontro da velha lebre: "concorda que os Padres se deviam casar?". Por outro lado é dever dos mesmos apregoar o não ao aborto, mas na prática e tudo isto são suposições é óbvio, quantos não mandaram abortar as mulheres que engravidaram? São questões e práticas eternas que os "sistema" a isso obriga.
Apreciem o filme e o jogo de sedução que o rodeia.
Apreciem o filme e o jogo de sedução que o rodeia.
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