07/11/2005

Não podemos prometer ouro quando na realidade só podemos oferecer lata

Portugal
Os imigrantes constituem cerca de 5% da população total e 11% da população activa. A maioria do imigrantes são originários da Ucrânia, Cabo Verde, Brasil e Angola. Portugal foi na União Europeia o país que sofreu a mais rápida e profunda alteração em termos migratórios.
O Estado português ainda não tomou medidas adequadas para assegurar a educação dos filhos dos imigrantes. A maioria dos imigrantes clandestinos trabalha em actividades irregulares, vivem e trabalham em condições deploráveis, recebendo salários muito inferiores aos estabelecidos na lei.
Os imigrantes têm o direito de trazer as suas famílias.
Em 2001 o número de imigrantes superou todas as expectativas, levando o governo a adoptar severas medidas de contenção dos fluxos migratórios.
Perante este cenário de um país pobre como é Portugal sem estruturas económicas sequer para empregar os Portugueses, como é que é possivel abrirem-se assim as portas ao mundo? Aqui não há culpados, nunca niguém é responsabilizado, mas o que é certo é que estamos ano após ano a contribuir para uma revolta de imigrantes, que por não terem as mesmas oportunidades dos Portugueses, na educação, na saúde, no trabalho, vão chegar a um ponto de revolta mais dia ou menos dia e aí ninguém lhes pode imputar responsabilidades pelo que daí possa resultar. Se não temos estrutura e capacidade para integrar dignamente e humanamente toda esta gente pura e simplesmente há que limitar a sua entrada no país. Não podemos prometer ouro quando na realidade só podemos oferecer lata.

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