29/11/2005

Pode o médico ser considerado cúmplice nesta situação?

Aproveitando um post intitulado "A Bela Italiana" que li no blog Legumes salteados e porque de uma situação muito grave se trata, surgem-me algumas questões que considero pertinentes reflectir e partilhar. Todos sabemos que em qualquer profissão deve sempre guardar-se sigilo profissional cumprindo assim com a ética que está adjacente ao desempenho das profissões. Até aqui muito bem. Entretanto o caso que se trata faz-me reflectir sobre esta questão, nomeadamente e segundo se consta em Viseu, onde estive no Domingo à tarde, parece que o médico que a seguia sabia evidentemente de que a rapariga estava infectada com o virus HIV, nunca o tendo revelado sequer a quem de direito. Julgo eu que no minimo o deveria ter feito à Delegada de Saúde daquela região, o que também não sei se o fez. Partindo do principio que o médico não o fez, terá procedido em nome e salvaguarda da saúde pública? Não me parece. Parece-me sim, e, mesmo que se resguarde dizendo que o não fez respeitando assim a ética profissional da sua profissão, que pura e simplesmente foi cumplice e contribuiu para que a senhora continuasse a infectar pessoas deliberadamente. Este é um assunto no qual devemos meditar até e para acrescentar mais detalhes a este caso, porque "ela sabia há cinco anos que tinha contraído HIV e quis contagiar o maior número de homens possível. Leiam este impressionante artigo e divulguem-no."

1 comentário:

Tania Capel disse...

olá... vim conferir o samba que o romeu indicou... muito legal!!

hum... ainda estou em dúvidas sobre a pergunta deste post... é complicado... existe a ética porfissional e tal... mas (como boa brasileira) sempre há um jeitinho...
encaminhar a paciente a um tratamento psicológico pra tirar a idéia fixa da cabeça dela... é... complicado, mas nada justifica o fato de deixar que mais pessoas pudessem ser contaminadas!!

abraços