Os subsídios pouco adiantam para a acabar com a pobreza num país onde há forte desigualdade entre ricos e pobres.
O problema da pobreza em Portugal, onde há dois milhões de pobres e dez por cento da população vive com menos de 60 por cento do ordenado médio nacional, não se consegue resolver apenas com o recurso a subsídios. Os subsídios podem impedir que uma pessoa morra de fome, mas não é com isto que se resolve o problema de fundo.Esta é uma forma de viciar as pessoas e de as tornar dependentes do sistema e não as capacitar da sua auto-estima e das suas aptidões para as fazer ingressar no mercado de trabalho.Desde que Portugal entrou para a Comunidade Europeia, vimos os milhões que se gastaram e estamos na mesma estrutura. Há cada vez mais pobres, como na Europa, e cada vez há problemas mais graves, apesar de se gastar cada vez mais dinheiro.Não se consegue encontrar o desenvolvimento necessário para que os pobres possam sair da pobreza e entrar no mercado de trabalho.Triste realidade é o facto de 50 por cento dos beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido ou do Rendimento Social de Inserção serem as crianças.Segundo a Oikos, Portugal é o país da UE onde há maior desigualdade entre ricos e pobres.
As cem maiores fortunas portuguesas representam 17 por cento do PIB, ao passo que 20 por cento dos mais ricos controlam 45,9 por cento do rendimento nacional.
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