25/01/2006

Comissão de protecção de crianças e jovens em risco

Acabo de ler uma noticia que confirma a minha visão sobre este assunto, a qual transcrevo na integra.
Menores:
técnicos sem condições de trabalho
Na Comissão do Porto, é preciso pedir carro com três dias de antecedência.
Os profissionais da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR) do Porto, zona ocidental, não têm viatura própria. «Sempre que precisamos de fazer alguma diligência temos que requisitar a viatura ao município três dias antes, o que dificulta o nosso trabalho quando existem casos urgentes», explicou a presidente daquela comissão, Paula Carqueja, em audição na Assembleia da República. As dificuldades logísticas da Comissão de Menores do Porto Ocidental não ficam por aqui. A Comissão funciona actualmente num estabelecimento de ensino, o que significa que os técnicos não podem prolongar o seu horário de trabalho. «O volume de processos é muito grande e se queremos trabalhar para lá das 17h30 não podemos. A escola fecha e nós não podemos ficar porque não há um funcionário que se responsabilize pela escola. Precisamos urgentemente de uma sede, de autonomia e de uma viatura», reivindicou a presidente. Paula Carqueja solicitou ainda que nos membros da comissão alargada fosse possível substituir o elemento do município da área da educação, uma vez que já existe um elemento da direcção regional educativa, por um elemento da acção social ou da habitação social, isto porque, «temos muitas crianças em barracas e é necessário alguém que possa fazer essas articulações com a câmara», adiantou.
in - Portugal Diário (24 Jan. 06)
Perante estas dificuldades anunciadas na Assembleia da República, volto a reafirmar que a atitude do Ministro foi imatura, irresponsável e éticamente reprovável quando apontou o dedo aos técnicos da Comissão de Viseu.Primeiro há que criar condições e só depois se pode avaliar o trabalho...

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