Joana Amaral Dias não terá qualquer tipo de sanção no regresso ao Bloco de Esquerda, mas "não pode esperar simpatia por parte das pessoas". A convicção é do deputado João Teixeira Lopes, num comentário à intenção já manifestada pela dirigente bloquista de regressar à militância activa no BE. Joana Amaral Dias foi mandatária da Juventude de Mário Soares, não apoiando assim a candidatura presidencial de Francisco Louçã.Entre os dirigentes bloquistas é voz consensual que a decisão do regresso cabe em exclusivo a Joana Amaral Dias, e que a questão de uma sanção disciplinar não se levanta. "Formalmente, tem todo o direito de regressar à militância e à direcção", diz Teixeira Lopes, mas para acrescentar que, "naturalmente, não pode esperar muita simpatia". "As pessoas sentem-se magoadas, não há nenhuma razão para a receber de braços abertos", acrescentou ainda o deputado. Ana Drago partilha a mesma opinião "Com certeza que haverá alguma frieza, algum constrangimento inicial." Mas sem qualquer repercussão formal. Quem ainda não disse nada foi Francisco Louçã e já se sabe, Louçã está para o BE como Pinto da Costa está para o FCP.
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